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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sou Jipeiro alerta: nunca repita isso!

Lamentamos pelas imagens fortes que exibiremos abaixo, mas já que hoje estamos postando vários vídeos, achamos esse que serve como um alerta para todos. Dar cavalo de pau é uma manobra comum que diverte muita gente mas que precisa ser feita com técnica e segurança. Neste caso o motorista desta picape abusou da velocidade, foi infeliz na execução e ainda colocou em risco a vida de espectadores. Infelizmente, pelo que diz o responsável pelo vídeo, o motorista morreu no acidente. Detalhe decisivo: estava sem o cinto de segurança.

Teste geral: Amarok, Ranger, HiLux, L200, Frontier


Agora, já que entramos nessa onda de testes comparativos, vamos mais longe, com esse vídeo em que são testadas as principais picapes do planeta, VW Amarok, Ford Ranger, Toyota HiLux, Mitsubishi L200, Nissan Navara (a nossa Frontier)

Disputa entre L-200 e Hilux agora na lama

Para acirrar ainda mais a disputa entre a L-200 e a Toyota Hilux, dá uma olhada neste vídeo postado no You Tube em que dois exemplares franceses das picapes são "testados" em alguns atoleiros. Tire suas própria conclusões. Uma observação do Blog é que a Hilux está melhor "calçada" que a L-200.

Polêmica: teste reprova picape Toyota Hilux


A picape Hilux foi reprovada no teste do alce por não ter ESP (controle eletrônico de estabilidade). Devido a ser um veículo alto e com centro de gravidade elevado ela deveria ter o ESP, assim como outras picapes também deveriam.
Ela só não capotou porque o motorista era um piloto de testes profissional, habituado a situações como essa.
Já a picape L200 com ESP passou pelo teste com louvor.
Tem-se a impressão de que a L200 faz o teste mais devagar.
Isso acontece, mas porque logo no início do teste o ESP detecta uma mudança de trajetória em velocidade elevada e reduz a velocidade da picape, sem a interferência do motorista.
Mas no início do teste a velocidade das duas picapes é a mesma.
Muitos internautas acham que o teste favoreceu propositalmente a L200.
Se vocês duvidam da seriedade do teste peçam que revistas especialistas refaçam o teste:
4rodas.abril@atleitor.com.br
autoesporte@edglobo.com.br

Enviado por

Treinamento da Polícia Rodoviária Federal com uma Blazer

Olha o treinamento dos policiais da nossa valoroza Polícia Rodoviária Federal, que, como tantas outras polícias do País, utilizam as picapes GM Blazer em suas operações e rondas motorizadas. O detalhe é que apesar do aluno tocar nos cones, seus colegas de curso aplaudem como se os objetivos tivessem sido alcançados. Leitor do Blog que enviou o vídeo diz que se os cones fossem pedestres, teriam sido atingidos. O que você acha? Com a palavra a nossa PRF.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Divulgadas primeiras imagens da nova Hilux

Fonte: UOL Carros

<b>Toyota Hilux 2012: cara de sedã e opção de propulsor bicombustível</b>
Toyota Hilux 2012: cara de sedã e opção de propulsor bicombustível
A máxima de que os utilitários modernos -- SUVs e picapes -- têm de ter conforto e dirigibilidade de carros de passeio vem sendo martelada pelas fabricantes há algum tempo. Com lançamento marcado para o dia 1º de novembro, a nova linha Hilux, da Toyota, mostra sinais disso até do lado de fora.
  • Arte/UOL 
  • Grades frontais da nova Hilux e dos sedãs Toyota Camry e Hyundai Sonata
Os caminhões-cegonha com exemplares da picape já começam a abastecer as lojas de todo o país. A foto desta reportagem foi feita em Minas Gerais, mas a reportagem de UOL Carros viu um caminhão lotado de Hilux circulando no sábado (22) pelo Rodoanel, possivelmente vindo do porto de Santos (SP).

O que chama mais a atenção é a grade frontal. Nas unidades fotografadas, ela possui três barras horizontais e moldura cromada, destacando o logotipo da Toyota em tamanho GG e posicionado bem próximo do capô. As tais barras ficam mais encorpadas na porção central, dando a impressão de uma discreta "entortadinha".

Ficou bonito, e não deixa de seguir a lógica do Camry -- mas também ficou muito parecido com a grade do Hyundai Sonata. Bem, se o paradigma é sedã médio-grande, está tudo certo... Vale observar que há também fotos da traseira da Hilux, mas nela praticamente não houve alterações.

O lançamento da linha 2012 inclui também a remodelagem do SUV SW4 e o lançamento da motorização flex. Até agora, o picape era vendida apenas com propulsores a diesel de 2,5 e 3 litros, ambos sobrealimentados com turbo. Já o SW4 usa o motor de 3 litros ou um V6 a gasolina de 4 litros.

RIVAIS
A nova Hilux chega num momento em que dois players importantes do mercado nacional, Chevrolet S10 e Ford Ranger, estão prestes a mudar completamente. A primeira já tem uma opção bicombustível, e a segunda certamente vai passar a oferecê-la para conseguir reverter uma notável queda nas vendas.

Até o final da primeira quinzena de outubro, números registrados pela Fenabrave (associação das concessionárias) apontavam a S10 com 33.132 unidades emplacadas no ano, seguida pela Hilux com 24.057 unidades. Em seguida vêm Mitsubishi L200 (16.810) e Ranger (11.105), e esta já sente a Nissan Frontier colando na caçamba (10.192).

Atualmente, a Hilux cabine simples 4x2 começa em R$ 78.640; já o SW4 parte de R$ 152.400, com o motor a gasolina.


Se você fotografar ou filmar um carro diferente e/ou camuflado, envie as imagens para UOL Carros, com seu nome completo, RG ou CPF, telefone, cidade de residência e local do flagrante. A critério da Redação, elas podem ser publicadas, sempre com o devido crédito ao autor. Não há remuneração.

Para enviar, use o e-mail uolcarros@uol.com.br


  • TODOS OS FLAGRANTES




  • VISITE O AUTOS SEGREDOS
  • domingo, 23 de outubro de 2011

    Blazer 4x4 atolada: saiba porque isso ocorreu!

    Dá uma olhada nessa atolada de uma Blazer 4x4 em uma estrada de chão que parece estar em obras de manutenção. Aí você pode perguntar: mas como um veículo com tração nas quatro rodas pode atolar? A resposta é complexa. São vários os fatores, mas neste caso podemos dizer que 99,99% de chance de ser a escolha errada dos pneus. O veículo do vídeo utiliza pneus para asfalto, esses normais do dia-a-dia das cidades. O mais indicado seria utilizar pneus mistos, ou seja, 50% terra, 50% asfalto, pois são mais polivalentes, já que o uso de um pneu "lameiro" tipo 100% chão ocasiona um desgaste muito rápido quando usado na cidade.
    Outro detalhe que o Blog pode alertar é que as picapes e utilitários da Chevrollet, como a Blazer e a S-10 possuem suspensão muito macia e o carro é relativamente baixo, além disso, a família desse veículo do vídeo está toda "a bordo", aumentando o peso e o "peito" do carro ficou "chapada" na terra, o que o fez atolar. Deu para entender, né?
    Quem nos enviou a pergunta foi nosso leitor Raphael dos Santos, de Calçoene. Obrigado amigão, continue nos prestigiando.

    O editor.

    sexta-feira, 21 de outubro de 2011

    Aumento do IPI para carros fica para dezembro

    Medida adia a possibilidade do aumento do preço dos carros
    A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira que a medida do governo federal de aumentar o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros só pode entrar em vigor a partir da segunda quinzena de dezembro.
    Sete ministros já votaram, todos a favor de suspender o artigo 16 do decreto 7.567, editado no dia 16 de setembro, que determinou que o aumento de IPI ocorreria imediatamente. São eles o relator Marco Aurélio Mello, Luiz Fux, José Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Carlos Ayres Britto e Gilmar Mendes.
    Eles avaliaram que é inconstitucional a entrada imediata em vigor da regra ao entender que qualquer mudança do tributo deve respeitar os princípios da anterioridade nonagesimal e o da não surpresa. Em outras palavras, deve esperar noventa dias para não surpreender o contribuinte.
    Faltam os votos de Celso de Mello e Cezar Peluso. Durante os debates, alguns ministros sugeriram, também, que aqueles contribuintes que compraram carro com o IPI já corrigido deverão receber a diferença de volta.

    segunda-feira, 17 de outubro de 2011

    Treinamento qualifica jipeiros para competição internacional

    Fotos: Ten Douglas/RP/34º BIS
    Presidente João Cruz, encontra placa e segue na trilha
    Os associados do Jeep Clube de Macapá que se inscreveram no curso de Navegação por GPS, ministrado na manhã desta segunda-feira (17) por militares do Exército Brasileiro, cumpriram todas as etapas da rigorosa pista montada para aferir os conhecimentos dos jipeiros amapaenses. O treinamento ocorreu na no Clube Toca da Onça, que integra as instalações do Comando de Fronteira do Amapá e 34º Batalhão de Infantaria de Selva (34º BIS).
    Segundo um dos instrutores do treinamento, o capitão de Infantaria Balczó, com o curso de GPS os pilotos amapaenses estarão aptos a participar de competições internacionais. “Além do emprego esportivo que os jipeiros poderão utilizar, a correta utilização do GPS permitirá, por exemplo, localizar objetivos e também armazenar informações valiosas em uma viagem ou expedição, como pontos de apoio, postos de abastecimento, hotéis, restaurantes, enfim, uma gama de informações valiosas para pilotos de rally”, concluiu o militar.

    A pé ou de jipe, pilotos cumprem pistas do Exército

    Acompanhe abaixo mais imagens do dia histórico em que os jipeiros amapaenses buscaram conhecer melhor este equipamento valioso e moderno de navegação profissional, que é o GPS.

    
    Os pilotos descem dos carros para conferir as coordenadas da pista
     
    Experiente piloto José Maria Esteves, praticando a navegação a pé
    Ao fundo um jipe, no cenário rústico do cerrado amapaense
    
    A Blazer "Mutante" também encarou a trilha do 34º BIS
    
    
    
    
    Sob forte sol, jipeiros foram vencendo uma a uma as rotas do treinamento
    
    Piloto Edevaldo Xavier cumpre rota da pista e volta à Toca da Onça
    Os "Mandizinhos" deram uma valiosa ajuda ao pai, Manoel Mandi
    Viatura Land Rover, do Exército, prestou apoio aos pilotos
    Piloto e presidente de Honra do Jeep Clube, Manoel Mandi

    Jeep Clube recebe treinamento do Exército sobre uso do GPS

    Fotos: Ten Douglas/RP/34º BIS
    Os pilotos amapaenses com os instrutores do 34º BIS, na Toca da Onça
     Jeep Clube de Macapá firmou mais uma parceria com o Exército Brasileiro e realizou, na segunda-feira (17), o Curso Navegação por GPS (Situação Posição Global), o que capacita os associados ao uso esportivo e também cotidiano desta valiosa ferramenta de orientação urbana ou em trilhas. O treinamento teve duração de cinco horas ininterruptas, sendo uma parte de aulas teóricas e a outra um teste prático na área de instrução do 34º Batalhão de Infantaria de Selva.
    A missão dos jipeiros era encontrar na mata 15 dessas placas
    A abertura do curso contou com a presença do comandante do 34º BIS, o coronel de Infantaria Allan Fernando Quint, que destacou a importância das parcerias do Exército com segmentos da sociedade amapaense, como o Jeep Clube. "Para nós é uma satisfação poder ajudar aos jipeiros, que além de representarem muito bem o Amapá onde quer que suas expedições alcançam também são responsáveis por grandes ações sociais e que nós só podemos apoiar", disse o Coronel Allan.
    Os jipes alinhados para dar a lergada na pista na Toca da Onça
    O presidente do Jeep Clube, empresário João Cruz, destacou que no final deste mês os jipeiros amapaenses participarão do Rally das Savanas, em Paramaribo, Capital do Suriname, portanto será uma excelente oportunidade para que empreguem os conhecimentos obtidos no treinamento. "O GPS é o que há de mais moderno em termos de navegação esportiva, então o Jeep Clube não poderia ficar para trás e qualificar seus associados ao uso competitivo desta equipamento", disse Cruz.
    O capitão Balczó durante aula teórica e, ao fundo, o tenente Matos
    O presidente de Honra do Jeep Clube, o empresário Manoel Mandi, disse que esteve recentemente nos Estados Unidos e para seus deslocamentos lá precisou alugar um carro, que tinha como acessório, um aparelho de GPS. "Trata-se de um equipamento extremamente útil desde um simples turista que não conhece as cidades e seu trânsito, nomes de ruas, mãos de direção, até um piloto graduado de competições como provas de rally", disse o dirigente. O embarque para o Rally das Savanas ocorre dia 28.

    segunda-feira, 10 de outubro de 2011

    Agora às terças, reunião semanal define viagem ao Suriname

    A próxima expedição internacional dos jipeiros é para o Suriname
    A diretoria do Jeep Clube de Macapá está convocando todos os seus associados para a tradicional reunião semanal, que fora transferida de quarta agora para as terças-feiras, na Sede Campestre da entidade, no Parque de Exposições de Fazendinha, às 21 horas. Na pauta do encontro desta terça-feira (11) estarão as definições do grupo que irá viajar para o Suriname, no próximo dia 28, para participar do Rally das Savanas.
    Segundo informou o presidente João Cruz ao Blog, também estarão em pauta a prestação de contas do período, os informes a respeito da regularização da Sede Campestre, a 48ª Expofeira Agropecuária e as inscrições para o treinamento em Navegação por GPS, a ser ministrado na próxima semana pelo Exército Brasileiro.

    Jeep Clube terá curso de navegação ministrado pelo Exército

    Comandante do Exército no Amapá, coronel Allan Quint (direita)

    Uma reunião no quartel do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, unidade do Exército Brasileiro em Macapá, selou nesta segunda-feira (10) uma nova parceria entre o Jeep Clube de Macapá e o Comando de Fronteira do Amapá. O encontro foi promovido pela diretoria do Jeep Clube e contou com a presença do coronel Allan Fernando Quint, comandante do 34º BIS, o presidente dos jipeiros, João Cruz, o presidente de honra, Manoel Mandi, além dos associados José Maria Esteves, Edevaldo Xavier e Cleber Barbosa.
    Ficou definido que o treinamento com o GPS será ministrado no Clube Toca da Onça, no próximo dia 17 (segunda-feira) com início às 8 horas da manhã. Serão ministrados conteúdos teóricos sobre navegação além de uma prova prática na área de instrução do Batalhão. “Para nós do Exército é sempre motivo de satisfação abrir as portas para segmentos da sociedade amapaense, especialmente o Jeep Clube, que realiza também inúmeras ações de cunho social”, disse o comandante Allan.
    Já o presidente do Jeep Clube, João Cruz, explicou que o treinamento para os jipeiros faz parte da política de qualificação dos associados, o que leva a maior competitividade e segurança nos diversas atividades e provas como o Rally das Savanas, que acontece no final do mês de outubro em Paramaribo, Capital do Suriname. “A navegação por GPS é o que tem de mais moderno no esporte Off Road, e o Jeep Clube de Macapá está atento a essas inovações tecnológicas”, disse Cruz.

    terça-feira, 4 de outubro de 2011

    Homenagem: A versatilidade dos Jeep's

    O modelo da foto é um dos últimos a serem fabricados. Já apresentava recursos e dispositivos que os Jrrps comuns não possuiam, como rodas mais altas, limpador de para-brisa com motor, guincho e para-choque reforçado.

                            Por longo tempo os serviços de mensageiro e de batedor do Exército dos Estados Unidos da América do Norte foram realizados por homens montados a cavalo. As trilhas que os mensageiros e os reconhecedores seguiam eram muito acidentadas e nada recomendadas para charretes e diligências. Posteriormente, estas atividades passaram a ser desenvolvidas por motociclistas. Entretanto, as motos eram do tipo “side car” e tinham limites para transporte de pessoal e material. Interessado em utilizar um veiculo de reconhecimento leve, rápido e capaz de trafegar em qualquer terreno, o Exército norte-americano lançou um desafio a 135 fabricantes de automóveis dos Estados Unidos, expresso em um edital datado de 11 de julho de 1940, nos seguintes termos: a viatura deveria ser fabricada em aço estampado, ter tração nas 4 rodas, capacidade para 3 passageiros, pesar no máximo 600 kg , potência máxima do motor de 40 HP, velocidade máxima de 80 km/h, transportar no mínimo 300 kg e estar adaptada com uma metralhadora de 30 mil. As empresas interessadas deveriam apresentar o protótipo do veiculo 49 dias após o lançamento do edital e entregar 70 viaturas 75 dias após atender a primeira exigência. A empresa American Bantam Car Company foi a primeira a fabricar seu protótipo identificado como MK II, entregando-o ao Exército dos Estados Unidos no dia 23 de setembro de 1940. O pequeno MK II foi submetido a rigorosos testes em mais de 5.000 km de estradas de chão e considerado apto.


    O modelo MK II fabricado pela Americam Bantam Car Companhy, apelidado General Purpose é rigorosamente o primeiro veículo que ficou mundialmente conhecido como Jeep. A empresa norte-americana certamente foi preterida por razões ainda não convicentes.


    A Willys-Overland Company só apresentou o modelo “Quand” em 11 de novembro de 1940. O modelo da Ford, batizado como Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro do citado ano. Os modelos da Willys e da Ford eram muito parecidos com o MK II da American Bantam Car Company. Por ser arrojado e capaz de trilhar terrenos ingrimes e lamacentos, satisfazendo assim os interesses dos militares, o MK II foi apelidado de General Purpose, alcunha do personagem Eugene do desenho animado Popeye, que fazia sucesso desde 1936, ano de seu lançamento. O pequeno personagem correspondia a um animal com poder de viajar entre as dimensões e resolver todos os tipos de problemas. General Purpose significa “fim geral” em inglês e no desenho era referenciado como Gee Pee, nome das letras G e P. Entretanto, no seio da população a letra G era pronunciada como se fosse um J. Assim, o veiculo ficou popularizado como Jeepee, evoluindo para Jeep. No quesito motor o modelo da Willys levava grande vantagem porque tinha 60 HP contra 46 HP da Ford e 45 HP da American. O motor Go Devil fabricado pela Willys podia alcançar a velocidade máxima de 118hm/h e percorria até 38 km queimando um galão de gasolina. Para que o modelo da Willys apresentasse rendimento ainda mais satisfatório, seu motor foi totalmente desmontado e as peças avaliadas uma a uma. Como forma de conciliar uma forte animosidade que surgia entre as empresas que fabricaram protótipos, o Exército Norte-Americano encomendou 1.500 veículos a cada companhia, perfazendo o total de 4.500 unidades Quando os Estados Unidos passaram a participar da Segunda Guerra Mundial, a partir de dezembro de 1941, a produção de Jeeps alcançou índices bem elevados. A 23 de julho de 1941, o Corpo de Intendência do Exército concedeu a Willys-Overland Motors o contrato para a fabricação de 16 mil veículos do modelo Willys MA. 


    Modelo Willys MB ou Mobel B pode ter sido concebido a partir do modelo MK II.  A Willys-Overland só entregou seu protótipo ao Exército dos Estados Unidos depois que a American Bantam o fez rigirosamente dentro do prazo exigido.


    Este modelo sofreu alterações dando origem ao modelo Willys MB (Mobel B) com a forma com que ficou conhecido no mundo. O carro da Willys ganhou a preferência dos militares, tanto que, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, mais de 660 mil unidade do modelo Willys MB Track ¼, 4/4 foram utilizadas nas operações de campanha bélica. Ainda no fluxo de 1941, o modelo MB ganhou grades dianteiras em aço soldado, igual a uma grelha e ficou conhecido popularmente como “Slatt Grill”. Estima-se que ainda rodem pelo mundo cerca de 200 veículos.


    Modelo MB da Willys Overland que foi fabricado em série por ela e pela Ford.Is Jeeps fabricados pela Ford eram obrigados a ter na lataria as letras GPWs, com o W evidenciando que a viatura decorria de um modelo da Willys. O Jeep foi preparado para enfrentar terrenos hostis, possuindo machado, pá e um holofote sobre o para-lama dianteiro esquerdo.


                            Em outubro de 1941, forçado pela grande procura de Jeeps, o governo americano fez um acordo com a Willys-Overland para que ela entregasse a um segundo fabricante o projeto e as especificações do modelo MB, ficando-lhe assegurado o direito de produzir pelo menos a metade das encomendas. O segundo fabricante em questão era a Ford, que a contar do dia 10 de janeiro de 1942, iniciou a produção de 15 mil GPWs. A letra W que figurava no modelo significava “padrão Willys”. Até dezembro de 1945, a Willys e a Ford fabricaram 640 mil Jeeps. 


    Modelo MB fabricado pela própria Willy e que foi exaustivamente utilizado pelos exércitos estadunidense, ingles e brasileiro na II Guerra Mundial e no pós guerra.



    Foram Jeeps deste modelo que a Força Expedicionária Brasileira-FEB recebeu como doação do governo dos Estados Unidos. As tropas brasileiras integraram o contingente do V Exército Norte-Americano durante a campanha da Itália. O número total de Jeeps ¼ toneladas foi da ordem de 655, havendo entre eles 9 ambulâncias. Em 1942, a Willys produziu o Jeep mais prestigiado pelos Exércitos dos Estados Unidos e Inglês, o MB42, considerado o modelo mais clássico.

    Jeeps doados pelo Exército Norte-Americano à Força Espedicionária Brasileira por ocasião da II Guerra Mundial. O valente Jeep MB transportava até cinco pessoas.



    Após o encerramento do grande conflito, as viaturas que se apresentavam em perfeita condição de uso foram trazidas para o Brasil. Em 1950, a Willys registro a marca Jeep, mantendo-a até 1953, quando a vendeu para Henry J. Kaiser Motors. A Kaiser Motors introduziu no mercado automobilístico os modelos CJ 5  e CJ 6, que foram fabricados até o ano de 1986. Atualmente a marca Jeep pertence à Daimler-Chrysler depois de ter passado pelo controle acionário da American Motors Corporation e da Chrysler.

                            A WILLYS-OVERLAND DO BRASIL

                            A Willys-Overland do Brasil foi fundada em 26 de agosto de 1952, na cidade paulista de São Bernardo do Campo. Em 1954, a empresa deu origem a produção de veículos com o nome de Jeeps Universal, correspondendo ao Jeep Willys modelo CJ 5, montados com peças trazidas dos Estados Unidos. Do ano de 1957 até 1959, quase todas as partes do veiculo foram fabricadas no Brasil. A partir de 1959, até o motor já era de fabricação brasileira. Em outubro de 1967, a Ford do Brasil assumiu o controle acionário da Willys-Overland do Brasil, herdando as marcas Jeep, Rural Willys, Pick-Up Willys, Aero-Willys, Itamaraty, Gordini e Interlagos. Em 1970, a Ford deixou de fabricar o Jeep e o Aero-Willys. Em 1986, quando a marca Jeep se encontrava sob controle da Kaiser Motors, a linha CJ foi substituída pela linha Jeep Wrangler. Coube a Daimler-Chrysler, em 2002, trazer de volta a marca overland, utilizada no Jeep Grand Cherokee.

    O mODELO CJ 5 foi o último a ser fabricado peal Ford do Brasil depois de ter assumido o controle acionário da Willys Overland do Brasil.



                            A IMPORTÂNCIA DOS JEEPS NO DESENVOLVIMENMTO DO AMAPÁ

                            Os Jeeps modelo CJ 5 foram os que mais circularam nas terras do Território Federal do Amapá. Sem ter suas ruas asfaltadas ou calçadas, a cidade de Macapá apresentava aspectos desoladores durante o período invernoso. Em algumas delas até os veículos automotores acabavam ficando atolados na lama. Os primeiros registros oficiais relativos a existência de Jeeps em Macapá datam do ano de 1960, ocasião em que o governo amapaense comprou as primeiras unidades. Até o ano de 1957, o preço de um Jeep era elevado, visto que sua montagem no Brasil ainda dependia da impostação de peças fabricadas nos Estados Unidos. Em 1960, o governo territorial adquiriu dois Jeeps destinados ao Posto Agro-Pecuário de Macapá, na Fazendinha e à Olaria Territorial. 

    Em 1964, por ocasião da abertura dos jogos estudantis, o então Professor Antônio Cordeiro Pontes, Diretor da Escola Industrial de Macapá, dirigiu um Jeep da Divisão de Educação abrindo o desfile. A bela jovem com trajes gregos, Nilza Pontes, sua parenta, carregava a tocha olimpica. Dois alunos da EIM estavam a seu lado. O desfile aconteceu na Avenida Iracema Carvão Nunes, entre as duas alas da Praça Barão do Rio Branco.


    Em 1961, foi comprado um Jeep para a Seção de Produção Animal. Em 1963, o governo territorial possuía 10 Jeeps Willys-Overland: 1 na Secretaria Geral, 2 na Divisão de Produção, 2 na Divisão de Obras, 1 na Divisão de Terras e Colonização, 3 recolhidos a Garagem Territorial aguardando reparos e 1 Jeep recém comprado aguardando destinação. Além deles, havia um Jipão Internacional. Nos anos posteriores a quantidade de Jeeps pouco aumentou. Alguns veículos novos foram comprados para substituir os que não tinham condições de tráfego.

    Em pé no Jeep da Secretaria Geral, o Governador Jorge Nova da Costa abre o desfile estudantil de 13 de setembro de 1987, na Av. Fab.


    Estes veículos eram mantidos na garagem para aproveitamento de peças. Em 1967, na gestão do General Ivanhoé Gonçalves Martins foi comprado o primeiro Jeep da marca Toyota para uso do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Em 1968, outro Jeep Toyota foi adquirido para a Olaria Territorial. Em 1969, a frota de Jeeps compreendia 25 viaturas da marca Willys e 2 da marca Toyota. Neste ano foram compradas cinco unidades assim destinadas; Residência Governamental, Divisão de Educação, Divisão de Saúde, Serviço de Administração Geral e Serviço de Municipalidade. Antes da fabricação do Jeep Willys no Brasil, o veiculo tinha que ser importado dos Estados Unidos. No Amapá rodaram alguns desses importados, todos pertencentes ao governo. Os Jeeps que se destinavam à Divisão de Obras, Divisão de Produção, Superintendência de Abastecimento do Território Federal do Amapá-SATFA, e DNER tinham guincho elétrico na parte dianteira e guincho mecânico na parte traseira. 

    Em primerio plano a fotografia mostra o Governador Ivanhoé Gonçalves Martins(de preto) tendo à direta Clodoaldo Carvalho do Nascimento(Diretor de Terras e Colonização) e Odair da Fonseca Benjamim(Diretor da Escola D. Pedro I) e à esquerda Geraldo Leite de Moraes(Diretor da Educação), Roque de Souza Penafort(Prefeito de Mazagão) e o engenheiro Joaquim Vilhena Neto(Diretor de Obras). Observe o Jeep que os conduziu a Mazagão atrás das autoridades que foram inauguras seis casas do IPASE destinadas a funcionários.


    Devido ao fato de viajarem frequentemente pelo interior do território, trafegando por estradas esburacadas e lamacentas, precisavam do cabo enrolado nos guinchos, com um gancho da ponta, para rebocar ou ser rebocado ou ainda ser içado caso caísse em uma depressão do terreno ou içar veículos que estivessem em situação semelhante. Por ocasião da abertura do trecho da BR-15, atual BR- 156, entre a Base Aérea de Amapá e Calçoene, o único veículo leve capaz de andar pelo campo encharcado da região era o Jeep Willys CJ 5 utilizado pelo empresário Walter do Carmo. Para vencer um lodaçal existente numa área de campo, onde sequer havia árvores que servissem de ponto de apoio para a atracação do cabo do guincho dianteiro, os operários da estrada de rodagem cortaram centenas de varas, distribuindo-as paralelamente pelo trecho a ser percorrido. O próprio empresário Walter do Carmo dirigiu o veiculo com o sistema de tração das quatro rodas devidamente acionado. Os moradores de Calçoene comemoraram bastante quando o Jeep adentrou na vila. Eles passaram a ter certeza de que finalmente iriam sair do isolamento terrestre, fato concretizado pouco tempo depois. O ex-vereador Juvenal Canto, que ao ingressar no quadro de pessoal do governo do Território Federal do Amapá foi designado para dirigir um Jeep do Serviço de Geografia e Estatística, conta o drama que viveu porque, acostumado a dirigir motor de popa, não sabia engatar a marcha à ré da viatura. Por esta razão ele sempre parava o Jeep em parte inclinada da lateral da rua. Quando queria sair bastava desengatar o freio de mão. Agiu assim até o dia em que o diretor do órgão descobriu sua peripécia. Acabou sendo transferido para o Serviço de Navegação. O Jeep sempre foi destaque nos desfiles cívicos e militares. Governadores e Oficiais das Forças Armadas abriam os desfiles em pé dentro do veículo. Em Macapá o procedimento não foi diferente. Porém, o General Ivanhoé Gonçalves Martins preferia cumprir o ritual caminhando na pista do desfile. Enquanto os contingentes estivessem desfilando ele se mantinha em posição de sentido na frente do palanque. Foi no governo dele (1967 a 1972) que os desfiles da Semana da Pátria e da Semana do Território passaram a ser realizados na Avenida FAB. Até 1966, os desfiles ocorreram no trecho da Avenida Iracema Carvão Nunes, entre as duas alas da Praça Barão do Rio Branco. 

    Jeep de campanha que a Força Expedicionária Brasileira recebeu dos norte-americanos na Itália por ocasião da II Guerra Mundial. Foi usado em campanhas de reconhecimento e trazido para o Brasil após o conflito.



    Um fato muito interessante aconteceu no trecho mais baixo da Rua Cândido Mendes, entre as atuais Avenidas Matheus de Azevedo Coutinho e a Nações Unidas. O perímetro estava sendo aterrado e antes disso só as lambretas e vespas trafegavam por lá. Um sujeito que encheu a cara de cana na Doca da Fortaleza voltava para casa quando duas lambretas passaram por ele tirando um fino danado. O bêbado xingou as genitoras do lambretistas e continuou caminhando. Ao perceber que dois faróis vinham em sua direção estancou no meio da rua julgando que fossem as lambretas retornando para o centro da cidade. Para azar seu, o veículo era um Jeep da Divisão de Obras que fiscalizava o serviço de abertura de valas para assentamento de tubos e expansão de distribuição de água. Para felicidade do motorista a abalroada não causou grandes danos ao “pau-de-cana”. Viveu muito tempo em Macapá um comerciante cujo estabelecimento tinha o titulo de “Bazar Bandeirante”. Ele possuía um Jeep que tinha luzes coloridas por todas as partes do veículo. À noite, era muito fácil identificar o Jeep do Bandeirante que mais parecia uma árvore de natal ambulante. Quando alguém caprichava na indumentária, o povo dizia que o sujeito estava mais enfeitado do que o jeep do Bandeirante. Em 1961, quando exercia o cargo de governador do Amapá, o pernambucano José Francisco de Moura Cavalcante, cognominado de “Zé Bonitinho”, julgou que tinha poderes para se intrometer nos negócios da Indústria e Comércio de Minérios S.A. Numa manhã de sábado Moura Cavalcante usou o Jeep da residência governamental para ir ao porto de Santana verificar se era verdade que a balança usada pela ICOMI para pesar o minério de manganês exportado estava avariada. Ao chegar ao portão da ICOMI encontrou a entrada bloqueada por uma grossa corrente de ferro. Os vigilantes da empresa indagaram o que ele pretendia e o informaram que o ingresso na área da companhia só ocorreria após a identificação do condutor do veículo e a autorização de estâncias superiores. Sentindo-se ofendido, o governador engatou a marcha ré do veículo e investiu contra a corrente, arrebentando-a e danificando a frente da viatura. Foi detido pela vigilância até a chegada do funcionário que exercia as atividades de relações públicas da ICOMI ao local do entrevero. Convencido de sua atitude não se coadunava com a natureza do cargo que exercia, Moura Cavalcante retornou a Macapá jurando que tudo faria para provar que a ICOMI estava sonegando imposto sobre minério. A atitude desrespeitosa do governador lhe valeu uma admoestação do senhor Jânio da Silva Quadros, Presidente do Brasil. Pequeno e ágil, o jeep foi usado no Amapá para trafegar nos trechos mais inóspitos da BR 156. 


    Às vezes, com carga excessiva, a robusta viatura ligou o interior à capital ajudando a resolver inúmeros problemas. Ainda na fase do Amapá como Território Federal, o engenheiro Azarias Neto, prefeito nomeado do Município de Oiapoque, resolveu colocar um motor de caçamba na parte traseira do Jeep da PMO e transportá-lo para Macapá. A viagem transcorreu normalmente até que o Jeep alcançou um trecho íngreme. Ao tentar vencer o acentuado aclive o Jeep rebolou ladeira a baixo ceifando a vida do prefeito. O Jeep Willys passou a ser vendido em Macapá pela firma Irmão Zagury & Companhia Ltda., capitaneada por Moisés Zagury e Jaime Isaac Zagury, depois que a Ford do Brasil comprou a Willys-Overland do Brasil.

    Por: Nilson Montoril

    sábado, 1 de outubro de 2011

    Renault/Nissan quer dobrar participação no mercado brasileiro

    O presidente mundial do grupo Nissan-Renault, Carlos Ghosn, anunciou neste sábado (1º), após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília, que irá dobrar a participação das duas marcas no mercado brasileiro até 2016. A proposta é construir uma nova fábrica da Nissan no país e ampliar as fábricas da Renault já existente.

    O executivo disse que os respectivos investimentos e os detalhes dos projetos serão anunciados na próxima quarta-feira (5) em Curitiba, onde fica a fábrica da Renault, e na quinta-feira (6) em Resende (RJ), onde será construída a da Nissan.

    Em entrevista coletiva concedida no Palácio do Planalto, Ghosn revelou também que o grupo implantará um centro de desenvolvimento de novas tecnologias e produtos no Brasil, e relatou que conversou com Dilma sobre as potencialidades dos veículos elétricos.

    "Nós consideramos o Brasil, o quarto mercado mundial automobilístico, como um dos mercados mais estratégicos em termos de desenvolvimento em quantidade, mas também em desenvolvimento tecnológico", afirmou o executivo.

    Ghosn admitiu que o grupo, cuja participação no mercado brasileiro é de cerca de 6,5%, tem uma presença no Brasil muito inferior à que possui em nível mundial em geral, que chega a 10%. Nesse contexto, afirmou que o objetivo dos investimentos é dobrar a participação no país até 2016 e chegar aos 13%.

    O executivo explicou que a meta é ampliar a participação da Renault no mercado brasileiro dos 5,5% atuais para 8%, e a da Nissan de 1% para 5%.

    Ghosn explicou que o Brasil é o quarto maior mercado de automóveis do mundo, apenas superado pelos Estados Unidos, China e Japão, mas que o país tem mais potencialidades devido ao fato de que a taxa de automóveis por mil habitantes é muito inferior se comparada à americana ou a dos países europeus.

    Apesar de não ter fornecido mais detalhes sobre o investimento, fontes do governo do Paraná disseram que apenas o investimento na ampliação da fábrica da Renault em Curitiba pode chegar a perto de R$ 1,5 bilhão.

    A ampliação, segundo as mesmas fontes, permitirá que a Renault aumente sua produção no Brasil dos atuais 220 mil automóveis ao ano para cerca de 300 mil.

    Os automóveis da Nissan comercializados atualmente no Brasil são importados do México e uma pequena parte é produzida na Renault em Curitiba.

    A Nissan passará a produzir cerca de 200 mil automóveis ao ano com uma alta taxa de componentes nacionais e com fornecedores brasileiros em Resende.

    Fonte: UOL Economia