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domingo, 25 de janeiro de 2015

A CONQUISTA DO CHUÍ: Uma rota turística de norte a sul do Brasil

A foto histórica da realização de uma aventura do tamanho do país no Arroio Chui, ponto mais ao sul do Brasil. Os pilotos do Amapá fazem história e promovem como destino turístico o estado onde começa a nação, no marco norte de Oiapoque.
Cleber Barbosa
Editor de Turismo

Uma nova conquista do Arroio Chui, no Extremo Sul do Brasil. Mas não se trata de uma conquista pela força, não era guerra. Uma conquista pelo carisma. Além do enorme apelo geográfico e turístico que a marca “Do Oiapoque ao Chui” empresta à expedição idealizada pelo empresário Manoel Mandi, que é presidente do Jeep Clube de Macapá. Os aventureiros terminaram na quinta-feira, dia 22 de janeiro, a viagem iniciada no dia 05 deste mês na divisa do Brasil com a Guiana Francesa.
Só a mobilização das mais de 300 cidades visitadas pela expedição já teria valido a pena. Mas não foi só isso. Pelo que dizem os pilotos Manoel Mandi, José Maria Esteves, Otávio Neto e Vilmar Walendowsky, além dos copilotos Alan Souza, Adenildes Esteves, Humberto Rezini e Eduardo Júnior, bem como o mecânico José de Andrade, o popular Papagaio. “Por onde a gente passava as pessoas queriam tirar fotos, especialmente com os jipes, que chamam muito a atenção por serem antigos”, diz Mandi.
Jipeiros amapaenses Otávio e Dudu
Mecânico Papagaio
Emoções - O também empresário José Maria Esteves, que pilotava um Jeep Willys 1951, diz que essa foi a maior expedição que já fez e considera ter valido muito à pena. “Foi uma demonstração de muita coragem, de arrojo de nossa parte, então a concretização dessa viagem, a emoção de chegar ao Chuí foi alguma coisa que não dá para definir em palavras, toda a emoção, toda a alegria de realmente chegar ao ponto mais meridional do Brasil”, derrete-se o piloto.
Ele e sua esposa Adenildes fizeram todo o trajeto no velho jipe, que não tem direção hidráulica, ar-condicionado, freios ABS ou outros recursos das novas tecnologias embarcadas nos utilitários de hoje. “O companheiro Mandi, que vai retornar a Macapá numa picape Amakok certamente vai sentir muita diferença na viagem, mudando do passado para o presente, uma dupla experiência”, disse o piloto que agradeceu ao amigo pelo convite e o desafio de cumprir o gigantesco trajeto: “Agradeço pessoalmente por toda a determinação que ele teve, bem como aos demais companheiros de viagem, sobretudo o mecânico Papagaio, que foi incansável nessa aventura e às duas mulheres guerreiras”.
Por fim, Manoel Mandi disse que ter concretizado o projeto da viagem foi mais do que a realização de um sonho pessoal. “Foi uma expedição que marcará para o resto da minha vida minha relação com o Jeep, o carro em que eu aprendi a dirigir quando ainda era um garoto e que ainda faz parte da minha vida”, disse o presidente do Jeep Clube.

“Acho que não vou mais conseguir correr”.
"Mais que a realização de um sonho pessoal, foi uma expedição que me marcará para o resto da minha vida".
Manoel Mandi, jipeiro.
Uma grande contribuição que a Expedição do Oiapoque ao Chuí está dando tem a ver com a segurança no trânsito. Ocorre que o Jeep Willys é tido como um veículo de mais força do que propriamente velocidade. Ele nem foi projetado para longas viagens, mas sim para vencer trechos de estrada ou mesmo trilhas de difícil acesso, como os cenários de uma guerra. Neste sentido, a velocidade média da expedição foi de 60 km/h, segundo conta o piloto Manoel Mandi. Ele diz ter mudado seus conceitos desde então. “Me acostumei a andar a 60 por hora, acho que não vou mais conseguir correr em outras viagens”, diz.
E isso pode virar objeto de uma campanha educativa, pois as autoridades locais manifestaram interesse nessa constatação de que devagar é mais certo de chegar a seu destino, já que com velocidades mais altas, os riscos de se envolver num acidente de trânsito são bem maiores. Os jipeiros amapaenses também são engajados em muitas ações sociais, como transporte de equipes de saúde nas campanhas de vacinação das crianças, bem como transporte de donativos à vítimas de enchentes e outras mazelas que assolam as comunidades mais carentes do interior do Amapá.

Jipeiros levam água do Rio Oiapoque para ser misturada à do Arroio Chui
"Foi uma demonstração de muita coragem, de arrojo de nossa parte e valeu a emoção de chegar até o Chui".
José Maria Esteves, jipeiro.
Numa feliz iniciativa, os participantes da expedição “Do Oiapoque ao Chui” decidiram levar uma garrafa com a água do Rio Oiapoque para ser misturada à do Arroio Chuí, no outro Extremo do Brasil. José Maria Esteves, que teve essa brilhante ideia, diz que apenas a metade do frasco foi atirada no riacho que banha o Chuí. “Como símbolo de união entre o norte e o sul, com a miscigenação de nossa vasta cultura, num simbolismo de um abraço de fraternidade de todo mundo, mas a outra metade foi guardada para ter como recordação, vai ficar guardada na sede dos jipeiros de lá, com um rótulo fazendo menção à presença dos jipeiros amapaenses no Chui”, explica Esteves.

Embaixadores - Mas não foi apenas a água do Oiapoque que fazia parte da bagagem dos jipeiros do Amapá. Também reuniram impressos e muito material promocional do turismo tucuju, como exemplares de um livro sobre o fenômeno natural da Pororoca, artesanato e miniaturas de telas do artista plástico Wagner Ribeiro. Receberam das mãos de autoridades amapaenses exemplares de bandeiras oficiais do estado, de Macapá e de Oiapoque. Entre os objetivos da viagem estava o de divulgar o Amapá como destino turístico.
No encontro que tiveram na passagem por Macapá, os jipeiros anunciaram que durante a viagem realizariam gestões junto a outros jipeiros do país no sentido de retribuírem a visita vindo ao Amapá durante o Fest Jeep no Meio do Mundo, que acontece em setembro no Complexo Turístico do Marco Zero do Equador, em Macapá. “Os prefeitos de Brusque, em Santa Catarina e de Chuí se comprometeram a visitar nosso estado por ocasião do nosso grande evento”, concluiu Mandi.

CURIOSIDADES
Beto e Negão, de Brusque (SC) que integravam a Expedição
- A distância em linha reta entre Chuí (Rio Grande do Sul) e Oiapoque (Amapá) é 4180.41 km, mas a distância de condução é 5.577 km.
- O Chuí é a cidade mais meridional do país, a qual faz fronteira com a cidade do Chuy, no Uruguai.
- Possui uma população de 5.919 habitantes, constituída por brasileiros, uruguaios e árabes palestinos (estes últimos muito ligados ao comércio). .

6.000Km
Estimativa da distância a ser percorrida entre Oiapoque e o Chui.

OIAPOQUE


quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

DA REVISTA DIÁRIO: Cruzando o Brasil de JEEP

AVENTURA / AMAPÁ

Na maior aventura de suas vidas, os jipeiros do Amapá lançam a Expedição do Oiapoque ao Chuí e mobilizam aventureiros do país a fazer a rota.
A viagem de Oiapoque a Macapá foi feita no dia 05 de janeiro, quando percorreram os 600 quilômetros em um dia e meio, sem nenhuma quebra. Até Belém embarcaram em balsa.
Texto e foto: Cleber Barbosa | Para a Revista Diário

OJeep Clube de Macapá envia oito de seus associados para a maior aventura de suas vidas, na Expedição “Do Oiapoque ao Chuí”. De forte apelo geográfico, essa referência de gigantismo do Brasil virou um tremendo desafio, pois a condição para participar da viagem é ter um Jeep Willys, um carrinho valente, considerado um herói da Segunda Guerra Mundial. E são quatro os exemplares obtidos para fazer a travessia do país. Os mais velhos são do ano 1951 e pertenceram ao Exército Brasileiro. Outro  foi fabricado em 1969 e o quarto é o mais “novo” da turma. Saiu da linha de montagem quando a Ford do Brasil passou a produzir o Willys por aqui. Trata-se de um modelo 1974, pilotado pelo presidente do Jeep Clube, o empresário Manoel Mandi. “Comprei o carro num leilão da Companhia Docas do Pará. Sou o segundo proprietário e posso dizer que ele foi decisivo para que eu pudesse lançar a expedição.
Os demais pilotos são José Maria Esteves, Vilmar Walendowsky e Otávio Neto. Os copilotos são Alan Souza, Adenildes Esteves, Humberto Rezini e Eduardo Júnior.

PROPOSTAS
Entre os muitos objetivos da viagem, defendem a criação da rota turística Do Oiapoque ao Chuí, chamar a atenção para a necessidade de conclusão da BR 156, a integração das cidades ao longo das rodovias brasileiras, a promoção do Amapá e um trabalho de educação para o trânsito mostrando que é possível se rodar a 60 Km/h e chegar em segurança ao destino.

CURIOSIDADES
Durante os vinte e cinco dias da longa viagem, os seis aventureiros amapaenses e dois catarinenses percorrerão mais de 6 mil quilômetros, visitando mais de 300 cidades e consumindo algo em torno de 8 mil litros de gasolina. Os modelos de Jeep Willys utilizados foram completamente restaurados, mas nenhuma modificação afere qualquer conforto adicional. Não há ar-condicionado, freios ABS, direção hidráulica ou mesmo carro reserva. Levam apenas um mecânico e peças extras.

domingo, 11 de janeiro de 2015

DO OIAPOQUE AO CHUÍ: Expedição jipeira cruza o país de norte a sul

TURISMO | Oito associados do Jeep Clube de Macapá decidiram embarcar para aquela que é a maior expedição de suas vidas, ao Extremo Sul do país.
A fila de jipes raros certamente chama a atenção de quem cruza com a expedição “Do Oiapoque ao Chuí” tocada por pilotos do Jeep Clube de Macapá, como José Maria, Mandi, Otávio e o catarinense Vilmar Walendowsky.

Cleber Barbosa
Editor de Turismo

A velocidade nem conta. O fato é que a bordo de um Jeep Willys, sem direção hidráulica, ar-condicionado, freios ABS ou mesmo um banco com o mínimo de conceito de ergometria você pode atravessar o Brasil – de norte a sul – com estilo. Esse é o jeito jipeiro de fazer turismo. Só que a expedição “Do Oiapoque ao Chuí”, organizada pelo Jeep Clube de Macapá, tem muitos outros objetivos, como chamar a atenção para essa rota que virou referência do quão continental é o país, além de infindáveis diferenças culturais, econômicas e sociais.
O fato é que os pilotos Manoel Mandi, José Maria Esteves, Otávio Neto e Vilmar Walendowsky, com seus copilotos Alan Souza, Adenildes Esteves, Eduardo Schmidt e Humberto Rezini estão fazendo história. O diferencial desta aventura é que a condição para cumprir o gigantesco trajeto é estar a bordo de um Willys, um ex combatente que atuou na Segunda Guerra Mundial e que ainda hoje garante a seus proprietários lazer, aventura e adrenalina. São quase 6 mil quilômetros de viagem, quando devem percorrer mais de 300 cidades em todas as regiões do Brasil. A largada, em Oiapoque, foi na última segunda-feira, dia 5.
Segundo o idealizador da expedição, o empresário Manoel Mandi, a ideais na verdade é um antigo sonho de muitos amigos do Jeep Clube. “E tenho certeza que de muita gente por esse país afora. A gente cresceu ouvindo falar que o Brasil vai do Oiapoque ao Chui. Tudo bem que depois veio essa constatação de que o Monte Caburaí fica mais acima, mas Roraima fica mais pro lado no mapa, o Brasil de Norte a Sul mesmo vai do Oiapoque ao Chuí...”, desconversa o piloto, que em 2012 sagrou-se campeão brasileiro de Rally, na categoria Graduados.
"Temos esperança que essa rota possa atrair muito mais pessoas a virem também visitar o nosso Amapá".
Edevaldo Xavier, jipeiro

Missão - A aventura até o Chuí ganhou contornos de missão diplomática no Amapá, onde o grupo de desportistas foi recebido pelas mais altas autoridades do estado e também dos municípios de Oiapoque e Macapá. Na cidade fronteiriça, levam a água do Rio Oiapoque e a bandeira da cidade. “Além de muita esperança de que essa rota possa atrair outras pessoas a virem visitar o Amapá e as belas localidades ao longo da nossa estrada”, diz o empresário Edevaldo Xavier, que é diretor de Ações Sociais do clube.
Em Macapá, os jipes foram abastecidos com farto material de promoção do Amapá como destino turístico. Levam as bandeiras do estado e da capital, além de artesanato, livros, telas e cd’s de músicas regionais. “Vamos ao Chuí”, encerra Mandi.


Terra, água e ar estão na rota da viagem
Depois de percorrer o único trecho de terra na viagem, entre os municípios de Oiapoque e Calçoene, os quatro exemplares raros do Jeep Willys (dois fabricados em 1951, um em 1969 e outro em 1973), foram embarcados em uma balsa da empresa Norte Log. São 36 horas até Belém, onde quatro alguns pilotos e seus copilotos fizeram questão de ir a bordo. A saída de Belém foi na última sexta-feira (09), mas uma quebra de diferencial do Jeep pilotado por Vilmar Walendowsky atrasou a viagem em cerca de três horas. A parada foi em Paragominas, onde também foi feita a substituição dos rolamentos da roda do carro de Otávio Neto. O grupo almoçou no sábado em Açailândia (MA) e seguiu viagem pelo Tocantins. A previsão é que cheguem a Brasília na quarta-feira, quando farão uma visita ao Comando do Exército Brasileiro.
Outra parada obrigatória será em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, onde visitam a fábrica da distribuidora de combustíveis e lubrificantes Ipiranga, a principal patrocinadora da expedição. A chegada ao Arroio Chuí, no ponto mais extremo sul do Brasil, está programada para o dia 23 de janeiro. Mais sobre a expedição no perfil JeepOiapoqueChui, no Facebook. Para a volta ao Amapá, os jipeiros irão despachar os Willys de carreta e voltarão pelo ar, ou seja, de avião (que ninguém é de ferro...)


Saiba um pouco mais sobre as duas cidades  nos extremos do país

OIAPOQUE
Por conta da divisa com a Guiana Francesa, território que pertence à França, brasileiros e franceses convivem juntos na cidade, aprendendo a língua alheia e, inclusive, criando um novo jeito de se comunicar, juntando os dois idiomas. A cidade possui um aeroporto. Tribos indígenas também vivem no Vale do Rio Uaçá e sua reunião anual é um dos principais atrativos culturais da cidade: a festa do Turé. O artesanato indígena também merece destaque. Ao visitar Oiapoque, você perceberá o trânsito intenso de “catraias”, um tipo de canoa que transporta passageiros (foto que ilustra este texto). A cidade também possui atrações naturais com vegetação densa e oferece passeios pelo rio Oiapoque e suas cachoeiras. A festa religiosa da padroeira do município, Nossa Senhora das Graças, atrai moradores da região.

CHUÍ
Em 1997, Chuí foi emancipado do município de Santa Vitória do Palmar. Como maiores curiosidades, apuramos que por conta de sua localização ao extremo sul do país, o Chuí possui o menor índice ultra violeta (radiação emitida pelo Sol e nociva, principalmente, à pele humana) do Brasil e também possui a praia mais fria, a Barra do Chuí, que é um prolongamento da praia de Cassino, a maior do mundo. A principal atividade econômica da cidade é o comércio de fronteira com o Uruguai. A Avenida Internacional separa a cidade de Chui, brasileira, e Chuy, uruguaia e consequentemente é um trecho da fronteira entre os dois países.

Colaborou: Site As Boas Novas

CURIOSIDADES

- A distância em linha reta entre Chuí (Rio Grande do Sul) e Oiapoque (Amapá) é 4180.41 km, mas a distância de condução é 5.577 km.
- O Chuí é a cidade mais meridional do país, a qual faz fronteira com a cidade do Chuy, no Uruguai.
- Possui uma população de 5.919 habitantes, constituída por brasileiros, uruguaios e árabes palestinos (estes últimos muito ligados ao comércio). 

6.000Km
Estimativa da distância a ser percorrida ao Chuí.
"Tenho certeza que este é o sonho de muitos. A gente cresceu ouvindo falar que o Brasil vai do Oiapoque ao Chui".
Manoel Mandi, jipeiro.

NA ESTRADA

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Primeiras imagens da Toyota Tacoma reestilizada caem na rede

Toyota Tacoma (Foto: Divulgação)

Uma das principais atrações da Toyota para o Salão de Detroit (EUA), a linha 2016 da picape Tacoma foi revelada antes da hora. As primeiras imagens do modelo foram divulgadas pelo site Road and Track antes da abertura oficial do evento, que começa na próxima segunda-feira (12).
O modelo recebeu uma boa e necessária atualização, afinal desde 2005 ela não ganhava um tapinha no visual. Mesmo que tardio, o facelift fez muito bem à picape. Ela ganhou um design mais agressivo e requintado. Destaque para a grade hexagonal proeminente, para os faróis alongados e para os novos vincos que se estendem por toda a carroceria. Por enquanto, a montadora mantém em segredo todas as informações e especificações técnicas do modelo. No mercado norte-americano, o Tacoma disputa espaço com a dupla GMC Canyon e Chevrolet Colorado.
Ainda que o modelo não tenha previsão de vir para o Brasil, é bom ficar de olho em seu design. Ele pode indicar traços que serão incorporados a nova geração da Hilux, prevista para estrear no Brasil no começo de 2016.
Toyota Tacoma (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Jipeiros divulgam belezas do Amapá em expedição pelo Brasil

Grupo iniciou a expedição no dia 5 de janeiro no município de Oiapoque e passará por dez estados brasileiros até chegar ao Chuí (RS), previsto para o dia 23 de janeiro

Por Macapá, AP
Expedição do Jeep Clube divulgará belezas do Amapá pelo Brasil à fora  (Foto: Nayana Magalhães/Asscom PMM)Kit com CD de sambas-enredos, livro com informações sobre a pororoca e a miniatura de uma pintura do artista Manoel Mandi (Foto: Nayana Magalhães/Asscom PMM)
Após os jipeiros Vilmar Walendowsky, Otávio Neto, Manoel Mandi e José Maria Esteves terem percorrido cerca de 590 quilômetros de Oiapoque até Macapá, os aventureiros já colocaram o 'pé na estrada' para próxima parada da primeira expedição da Associação Jeep Club Macapá. Os jipeiros passarão por dez estados brasileiros até chegar ao Chuí, no Rio Grande do Sul. Na terça-feira (6), o grupo recebeu um kit de divulgação da prefeitura de Macapá para mostrar as belezas do Amapá pelas cidades em que forem parando Brasil afora. 
Os aventureiros percorrerão estados como Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com previsão de chegada ao Chuí no dia 23 de janeiro, onde visitarão uma fábrica de lubrificantes automotivos. A estimativa é que a expedição percorra mais de 300 cidades e cerca de sete mil quilômetros de estradas e muita terra seca.
Expedição do Jeep Clube divulgará belezas do Amapá pelo Brasil à fora (Foto: Andrezza Sanches/Asscom PMM)Jipeiros recebem kit da prefeitura de Macapá (Foto: Andrezza Sanches/Asscom PMM)
O kit é composto por um livro com imagens e informações sobre o fenômeno da Pororoca, CD com os sambas-enredos das agremiações carnavalescas do estado e uma tela em miniatura do artista Wagner Ribeiro.
- Um dos objetivos da expedição é levar a cultura do Amapá para outros cantos do Brasil e o kit ajudará muito para que mostremos as belezas do estado - disse Manoel Mandi, presidente do Jeep Club Macapá e um dos jipeiros da expedição. 
A expedição iniciou no dia 5 de janeiro no município de Oiapoque. Os jipeiros embarcarão os jeeps na balsa com destino a Belém nesta quarta-feira (7). Na sexta-feira (9) seguirão viagem partindo da capital paraense com destino à Brasília.
*Rafael Moreira, com orientação do editor Wellington Costa.

Prefeitura de Macapá apoia 1ª Expedição Nacional de Jeep Club Macapá

Na tarde desta terça-feira, 6, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, reuniu com representantes do Jeep Club Macapá para a entrega do material de divulgação turística do município, que será doado aos estados a serem visitados durante a 1ª Expedição do Jeep Club, que ocorrerá até o dia 23 de janeiro.

Na chegada à Prefeitura de Macapá, os jipeiros foram recepcionados pelo prefeito, que conheceu os modelos de jeeps que participarão da expedição. Esta é a primeira vez que o Jeep Clube saíra da capital amapaense para desbravar trilhas nacionais.

Durante o encontro com os jipeiros, o prefeito entregou o material de divulgação composto por um livro com imagens e informações sobre o fenômeno da Pororoca, cd com os sambas-enredos das agremiações carnavalescas do estado e uma tela em miniatura do artista Wagner Ribeiro, e destacou a importância da modalidade e sua divulgação para o desenvolvimento do turismo e da economia local.

“Saíram do Oiapoque, atravessarão dez estados e chegarão ao Chuí, levando a imagem, a cultura e a história da Amazônia. Desejo muito sucesso, e que esta aventura nos traga bons resultados, no que se refere ao turismo, à economia e à divulgação do nosso estado”, disse o prefeito Clécio Luís.

A equipe da expedição é composta por quatro jeeps antigos e restaurados, que serão pilotados pelos jipeiros Vilmar Walendowsky, Otávio Neto, Manoel Mandi e José Maria Esteves.

Para o presidente do Jeep Club Macapá, Manoel Mandi, o apoio de instituições como a Prefeitura de Macapá resulta no reconhecimento e aumenta a responsabilidade do clube. “Além de levar a cultura do estado, nos colocamos à disposição para campanhas do trânsito e outras ações sociais”, acrescentou o presidente.

A expedição iniciou no dia 5 de janeiro no município de Oiapoque. Os jipeiros embarcarão os jeeps na balsa com destino a Belém nesta quarta-feira, 7. Na sexta-feira, 9, seguirão a expedição partindo da capital paraense, com destino à Brasília.

Os aventureiros percorrerão estados como Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, com previsão de chegada ao Chuí no dia 23 de janeiro, onde visitarão a fábrica de lubrificantes Ypiranga, patrocinadora da expedição em São Cristóvão, no Rio de Janeiro. A estimativa é que a expedição percorra mais de 300 cidades.

Andreza Sanches/Asscom PMM

Jeep Clube do Amapá levará bandeira do Estado em expedição pelo Brasil

Da Redação - Agência Amapá
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Governador entrega bandeira do Estado ao Jipe Clube do Amapá
O Jipe Clube do Amapá está em uma aventura para desbravar os caminhos do Brasil. Trata-se da "Expedição de Oiapoque ao Chuí", em que os participantes literalmente irão cruzar o país, do ponto mais ao norte até o extremo sul.

Para desejar sorte aos nossos desbravadores, o governador do Amapá, Waldez Góes, acompanhado de seu vice, Papaléo Paes, entregou nesta terça-feira, 06, ao presidente do Jipe Clube, Manoel Mandi, uma bandeira do Amapá para que seja levada até o Chuí. "O governador Waldez foi um parceiro do Jipe Clube nos seus dois primeiros mandatos anteriores, andou de jipe com a gente, fez expedições e nos disponibilizou um espaço na Expofeira e nós devemos isso ao Waldez. Agora ele demonstrou mais uma vez o compromisso que ele tem com o Jipe Clube e com o estado do Amapá", contou Mandi.

Para Waldez, é uma honra que o Jipe Clube do Amapá esteja realizando esse feito notável. "O Jipe Clube sempre ajudou a divulgar o nome do Amapá com suas ações junto à comunidade. Para nós, é um orgulho que essa equipe leve a bandeira do nosso estado por todo o Brasil, até o Chuí. Eu lembro de uma expedição que foi feita ao Jari, onde os jipeiros participaram de um evento levando presentes para as crianças", comentou Waldez.

A expedição sai de Macapá com destino ao sul do Brasil amanhã, e tem previsão de chegada no Chuí em 25 de janeiro. "Eu acho que, realmente, o Jipe Clube merece toda a atenção institucional, na pessoa do governador, porque tudo o que engrandece a comunidade merece apoio das instituições", finalizou o governador.

sábado, 3 de janeiro de 2015

AVENTURA: Do Oiapoque ao Chuí de Jeep

 A viagem de um extremo ao outro do Brasil inclui visitas ao Comando do Exercito, em Brasília, bem como à fábrica de lubrificantes da Ypiranga, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro.
Jipeiros se transformam em embaixadores do turismo amapaense na maior expedição de suas vidas que vai atravessar o país de Jeep Willys.

Texto: Cleber Barbosa | Arte: Rômulo Araújo

Quatro exemplares raros do Jeep Willys que foram completamente restaurados por seus proprietários serão empregados na maior expedição da vida dos jipeiros Manoel Mandi, José Maria Esteves, Cláudio PPG e Vilmar Walendowsky. Eles partem de Oiapoque no dia 5 de janeiro de 2015 rumo ao outro extremo do país, o Chuí, no Rio Grande do Sul.
A aventura, de 5,2 mil quilômetros, foi idealizada por Mandi, um empresário que se realizou como piloto Off-road. Campeão Brasileiro de Rally em 2012, é o atual presidente do Jeep Clube de Macapá. “Esse é um antigo sonho de consumo que a gente sempre teve, algo realmente inédito que está nos enchendo de orgulho em poder realizar”, derrete-se o aventureiro. E são vários os objetivos da expedição, segundo relata o organizador da viagem: 

OBJETIVOS
- Divulgação do Amapá como destino turístico. O grupo levará impressos com material promocional do estado, dos municípios de Oiapoque e Macapá, além de bandeiras oficiais e souvenires;
- Sensibilizar outros jipeiros do país para a importância de se promover um rally internacional sediado no Amapá, com a marca “Meio do Mundo”;
- Fazer homenagem ao Jeep Willys, criado para o transporte de comandantes militares e feridos na Segunda Guerra Mundial e que ainda hoje resiste, proporcionando lazer e adrenalina aos donos;
- Conhecer um Brasil diferente, sob o aspecto de suas rodovias federais e das cidades à beira da estrada;
- Chamar a atenção para a necessidade de conclusão do asfaltamento da BR 156, no Amapá.