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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Saiba mais sobre o novo Jeep Renegade.

domingo, 22 de novembro de 2015

Jipeiro do Amapá defende a rota turística Macapá-Alenquer

Por Cleber Barbosa
Para o Diário do Amapá

O concorrido quadro “Tô de Folga”, do Jornal Hoje (Rede Globo) mostrou como dica de viagem o município de Alenquer, no Pará, onde existe uma cachoeira que é um verdadeiro cartão-postal para a região amazônica. Mas muitos turistas amapaenses já descobriram esse paraíso intocado, organizando grupos para acessar de carro o local pela BR 156, no trecho entre Macapá e Laranjal do Jari. Lógico que enfrentar os quase 1.000 quilômetros é para quem curte esse tipo de aventura, mas é possível acessar esse destino de um jeito mais prático, pois há voos regulares para Santarém, cidade vizinha e referência na região.
Para o empresário Cláudio Picanço Carneiro, embora seja uma aventura chegar lá de carro, os dias na pousada Vale do Paraíso valeram muito a pena, pois tem boa comida e muita tranquilidade. “Só dá vontade de sair da rede pra comer ou para tomar banho na cachoeira”, derrete-se o turista amapaense.

Como chegar
A principal cidade da região é Santarém, é de onde deve-se partir para Alenquer. Para chegar em Santarém há opções de barcos e vôos diários de Belém e Manaus, portanto os turistas do Amapá devem fazer uma escala na capital do Pará. De Santarém à Alenquer existem barcos diários – uma lancha rápida partindo às 16 horas com 2:30 horas de viagem e barco de linha partindo às 20 horas, com duração de 6 horas de viagem.
De Alenquer para o Vale existem opções como ônibus até a parada de onde se conduz os hóspedes até a pousada ou táxi fretado a partir de Alenquer. Indo com automóvel próprio, deve-se pegar uma balsa que parte de Santarém às 14 horas com duração de 3 horas de viagem. O desembarque acontece em Santana do Tapará que fica a 140 km do Vale. O caminho a seguir é através do Ramal do Cuamba, entrando no MuruMuru (aproximados 50 km da balsa) e seguindo placas para Alenquer até alcançar a rodovia PA (aproximados 60 km). Entrar nesta à direita e seguir até a primeira placa que indica ‘Vale do Paraíso’ (aproximados 30 km). Desta placa até a entrada da pousada são 14 km. Chegando na entrada do Vale, há uma trilha a pé até a pousada. Oferecem serviços de transporte de bagagens – sob agendamento.
O Diário do Amapá levantou telefones muito úteis para quem ficou interessado em colocar esse destino na sua próxima viagem. Camila Transportes (Balsa) 93 - 3522-1794. Lancha Rápida 93 - 3063-0881 ou 93 - 8111-0597. Oferecem também serviços de translado do porto até a pousada.

Tamanha exuberância fez surgir o "Vale do Paraíso"

O Vale do Paraíso é a junção de três lindíssimas cachoeiras, refúgio de antigas tribos indígenas, que se situa a 58 km da cidade de Alenquer no Estado do Pará, coração da Amazônia brasileira. Um vale formado pela extinção de um rio, que com o tempo foi se transformando em um igarapé de águas cristalinas que corre sobre lápides de pedra e caem esplendorosamente formando diversas cachoeiras.

Destacando-se as cachoeiras do Paraíso (12 metros de queda), Véu da Noiva (18 metros de queda com poço próprio para mergulho com lanterna), e Preciosa (35 metros de queda livre, ideal para prática de rapel). Os amantes dos esportes de aventura certamente são os que mais curtem essas práticas por lá.

Vale de belezas naturais, uma reserva florestal que impressiona pela sua paz e integração ecológica entre o homem e a Floresta Amazônica. Rico em vida vegetal e animal, local próprio para aventuras como: trilhas na selva , passeios ecológicos, noites na mata, mergulho e  rapel. Também ideal para ler, descansar e aproveitar bons banhos massageantes nas cachoeiras.

Outros bons motivos para se conhecer a cidade paraense de Alenquer

A pequena cidade do interior paraense conta com muitas belezas naturais. Dentre elas, destacam-se as cachoeiras do Vale do Paraíso (Véu de Noiva, de 25 metros; Preciosa, de 35 metros; e Cachoeira Paraíso, de 12 metros). Esta última, por conter infraestrutura para atendimento turístico, é muito visitada pela população e por turistas que lá visitam. Alenquer também conta com uma formação rochosa erodida pelo vento, que esculpiu gigantescas figuras, onde povos primitivos fizeram inscrições e desenhos até hoje não decifrados. E a Cidade dos Deuses, que fica a 45 km do centro da cidade. Trata-se de um sítio arqueológico conhecido e explorado por excêntricas formações rochosas esculpidas pelo vento, a Cidade dos Deuses é um dos principais cartões postais de Alenquer e fica localizada a 45 quilômetros do centro da cidade.

Padroeiro
O município de Alenquer, no oeste paraense, completou 134 anos em junho passado. Com uma população de 53 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alenquer se destaca por suas belezas naturais, mas também por um calendário cultural que destaca a Festa de Santo Antônio, no mês de junho, uma grande atração na cidade. Nos 13 dias (de 1º a 13 de de junho) da festa alenquerense, há grande número de visitantes na cidade, com celebrações religiosas, culturais e shows musicais. Durante os 13 dias de festividade, se intensifica o fluxo de visitantes, movimentando a oferta de serviços básicos de turismo do local, como serviços de hotelaria, alimentação, transporte e outros serviços complementares. Os turistas podem conhecer a história e cultura de Alenquer por meio de artesanato, pintura, fotografia, música, livros e poesia. Hotéis e pousadas, somam em torno de 166 leitos.

Curiosidades

- O Restaurante do Vale do Paraíso é uma atração a parte pela bela localização à margem do riacho e por proporcionar uma vista privilegiada da cachoeira do Paraíso.

- Além de receitas especialmente preparadas, o espaço conta também com sistema de som e TV para proporcionar ótimos momentos aos hóspedes e visitantes.  

58 Km
Distância da pousada até a sede de Alenquer (PA).

A pousada Vale do Paraíso

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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Pesquisa Histórica: Os primeiros Jeeps a desembarcar no Amapá

Foto histórica da entrega dos jipes em Amapá
Segundo o jornalista e historiador Nilson Montoril, os primeiros jipes a desembarcar no Amapá vieram diretamente para a Base Aérea do município de Amapá, distante cerca de 300 quilômetros de Macapá,durante a Segunda Guerra Mundial. Foram doados pelo Governo dos Estados Unidos, que havia instalado em Amapá uma base de apoio para as Forças Aliadas.
A pedido do Blog Sou Jipeiro, o Professor Montoril realizou um exaustivo trabalho de pesquisa a respeito da trajetória do "Jeep" como ficou mundialmente conhecido esse  pequeno grande carro. Acompanhe o resultado a seguir.


A versatilidade dos Jeep's

O modelo da foto é um dos últimos a serem fabricados. Já apresentava recursos e dispositivos que os Jeeps comuns não possuiam, como rodas mais altas, limpador de para-brisa com motor, guincho e para-choque reforçado.

                        Por longo tempo os serviços de mensageiro e de batedor do Exército dos Estados Unidos da América do Norte foram realizados por homens montados a cavalo. As trilhas que os mensageiros e os reconhecedores seguiam eram muito acidentadas e nada recomendadas para charretes e diligências. Posteriormente, estas atividades passaram a ser desenvolvidas por motociclistas. Entretanto, as motos eram do tipo “side car” e tinham limites para transporte de pessoal e material. Interessado em utilizar um veiculo de reconhecimento leve, rápido e capaz de trafegar em qualquer terreno, o Exército norte-americano lançou um desafio a 135 fabricantes de automóveis dos Estados Unidos, expresso em um edital datado de 11 de julho de 1940, nos seguintes termos: a viatura deveria ser fabricada em aço estampado, ter tração nas 4 rodas, capacidade para 3 passageiros, pesar no máximo 600 kg , potência máxima do motor de 40 HP, velocidade máxima de 80 km/h, transportar no mínimo 300 kg e estar adaptada com uma metralhadora de 30 mil. As empresas interessadas deveriam apresentar o protótipo do veiculo 49 dias após o lançamento do edital e entregar 70 viaturas 75 dias após atender a primeira exigência. A empresa American Bantam Car Company foi a primeira a fabricar seu protótipo identificado como MK II, entregando-o ao Exército dos Estados Unidos no dia 23 de setembro de 1940. O pequeno MK II foi submetido a rigorosos testes em mais de 5.000 km de estradas de chão e considerado apto.


O modelo MK II fabricado pela Americam Bantam Car Companhy, apelidado General Purpose é rigorosamente o primeiro veículo que ficou mundialmente conhecido como Jeep. A empresa norte-americana certamente foi preterida por razões ainda não convicentes.


A Willys-Overland Company só apresentou o modelo “Quand” em 11 de novembro de 1940. O modelo da Ford, batizado como Ford GP “Pygmy” foi entregue em 23 de novembro do citado ano. Os modelos da Willys e da Ford eram muito parecidos com o MK II da American Bantam Car Company. Por ser arrojado e capaz de trilhar terrenos ingrimes e lamacentos, satisfazendo assim os interesses dos militares, o MK II foi apelidado de General Purpose, alcunha do personagem Eugene do desenho animado Popeye, que fazia sucesso desde 1936, ano de seu lançamento. O pequeno personagem correspondia a um animal com poder de viajar entre as dimensões e resolver todos os tipos de problemas. General Purpose significa “fim geral” em inglês e no desenho era referenciado como Gee Pee, nome das letras G e P. Entretanto, no seio da população a letra G era pronunciada como se fosse um J. Assim, o veiculo ficou popularizado como Jeepee, evoluindo para Jeep. No quesito motor o modelo da Willys levava grande vantagem porque tinha 60 HP contra 46 HP da Ford e 45 HP da American. O motor Go Devil fabricado pela Willys podia alcançar a velocidade máxima de 118hm/h e percorria até 38 km queimando um galão de gasolina. Para que o modelo da Willys apresentasse rendimento ainda mais satisfatório, seu motor foi totalmente desmontado e as peças avaliadas uma a uma. Como forma de conciliar uma forte animosidade que surgia entre as empresas que fabricaram protótipos, o Exército Norte-Americano encomendou 1.500 veículos a cada companhia, perfazendo o total de 4.500 unidades Quando os Estados Unidos passaram a participar da Segunda Guerra Mundial, a partir de dezembro de 1941, a produção de Jeeps alcançou índices bem elevados. A 23 de julho de 1941, o Corpo de Intendência do Exército concedeu a Willys-Overland Motors o contrato para a fabricação de 16 mil veículos do modelo Willys MA. 


Modelo Willys MB ou Mobel B pode ter sido concebido a partir do modelo MK II.  A Willys-Overland só entregou seu protótipo ao Exército dos Estados Unidos depois que a American Bantam o fez rigirosamente dentro do prazo exigido.


Este modelo sofreu alterações dando origem ao modelo Willys MB (Mobel B) com a forma com que ficou conhecido no mundo. O carro da Willys ganhou a preferência dos militares, tanto que, no decorrer da Segunda Guerra Mundial, mais de 660 mil unidade do modelo Willys MB Track ¼, 4/4 foram utilizadas nas operações de campanha bélica. Ainda no fluxo de 1941, o modelo MB ganhou grades dianteiras em aço soldado, igual a uma grelha e ficou conhecido popularmente como “Slatt Grill”. Estima-se que ainda rodem pelo mundo cerca de 200 veículos.


Modelo MB da Willys Overland que foi fabricado em série por ela e pela Ford.Is Jeeps fabricados pela Ford eram obrigados a ter na lataria as letras GPWs, com o W evidenciando que a viatura decorria de um modelo da Willys. O Jeep foi preparado para enfrentar terrenos hostis, possuindo machado, pá e um holofote sobre o para-lama dianteiro esquerdo.


                        Em outubro de 1941, forçado pela grande procura de Jeeps, o governo americano fez um acordo com a Willys-Overland para que ela entregasse a um segundo fabricante o projeto e as especificações do modelo MB, ficando-lhe assegurado o direito de produzir pelo menos a metade das encomendas. O segundo fabricante em questão era a Ford, que a contar do dia 10 de janeiro de 1942, iniciou a produção de 15 mil GPWs. A letra W que figurava no modelo significava “padrão Willys”. Até dezembro de 1945, a Willys e a Ford fabricaram 640 mil Jeeps. 


Modelo MB fabricado pela própria Willy e que foi exaustivamente utilizado pelos exércitos estadunidense, ingles e brasileiro na II Guerra Mundial e no pós guerra.



Foram Jeeps deste modelo que a Força Expedicionária Brasileira-FEB recebeu como doação do governo dos Estados Unidos. As tropas brasileiras integraram o contingente do V Exército Norte-Americano durante a campanha da Itália. O número total de Jeeps ¼ toneladas foi da ordem de 655, havendo entre eles 9 ambulâncias. Em 1942, a Willys produziu o Jeep mais prestigiado pelos Exércitos dos Estados Unidos e Inglês, o MB42, considerado o modelo mais clássico.

Jeeps doados pelo Exército Norte-Americano à Força Espedicionária Brasileira por ocasião da II Guerra Mundial. O valente Jeep MB transportava até cinco pessoas.



Após o encerramento do grande conflito, as viaturas que se apresentavam em perfeita condição de uso foram trazidas para o Brasil. Em 1950, a Willys registro a marca Jeep, mantendo-a até 1953, quando a vendeu para Henry J. Kaiser Motors. A Kaiser Motors introduziu no mercado automobilístico os modelos CJ 5  e CJ 6, que foram fabricados até o ano de 1986. Atualmente a marca Jeep pertence à Daimler-Chrysler depois de ter passado pelo controle acionário da American Motors Corporation e da Chrysler.

                        A WILLYS-OVERLAND DO BRASIL

                        A Willys-Overland do Brasil foi fundada em 26 de agosto de 1952, na cidade paulista de São Bernardo do Campo. Em 1954, a empresa deu origem a produção de veículos com o nome de Jeeps Universal, correspondendo ao Jeep Willys modelo CJ 5, montados com peças trazidas dos Estados Unidos. Do ano de 1957 até 1959, quase todas as partes do veiculo foram fabricadas no Brasil. A partir de 1959, até o motor já era de fabricação brasileira. Em outubro de 1967, a Ford do Brasil assumiu o controle acionário da Willys-Overland do Brasil, herdando as marcas Jeep, Rural Willys, Pick-Up Willys, Aero-Willys, Itamaraty, Gordini e Interlagos. Em 1970, a Ford deixou de fabricar o Jeep e o Aero-Willys. Em 1986, quando a marca Jeep se encontrava sob controle da Kaiser Motors, a linha CJ foi substituída pela linha Jeep Wrangler. Coube a Daimler-Chrysler, em 2002, trazer de volta a marca overland, utilizada no Jeep Grand Cherokee.

O modelo CJ 5 foi o último a ser fabricado peal Ford do Brasil depois de ter assumido o controle acionário da Willys Overland do Brasil.



                        A IMPORTÂNCIA DOS JEEPS NO DESENVOLVIMENMTO DO AMAPÁ

                        Os Jeeps modelo CJ 5 foram os que mais circularam nas terras do Território Federal do Amapá. Sem ter suas ruas asfaltadas ou calçadas, a cidade de Macapá apresentava aspectos desoladores durante o período invernoso. Em algumas delas até os veículos automotores acabavam ficando atolados na lama. Os primeiros registros oficiais relativos a existência de Jeeps em Macapá datam do ano de 1960, ocasião em que o governo amapaense comprou as primeiras unidades. Até o ano de 1957, o preço de um Jeep era elevado, visto que sua montagem no Brasil ainda dependia da impostação de peças fabricadas nos Estados Unidos. Em 1960, o governo territorial adquiriu dois Jeeps destinados ao Posto Agro-Pecuário de Macapá, na Fazendinha e à Olaria Territorial. 

Em 1964, por ocasião da abertura dos jogos estudantis, o então Professor Antônio Cordeiro Pontes, Diretor da Escola Industrial de Macapá, dirigiu um Jeep da Divisão de Educação abrindo o desfile. A bela jovem com trajes gregos, Nilza Pontes, sua parenta, carregava a tocha olimpica. Dois alunos da EIM estavam a seu lado. O desfile aconteceu na Avenida Iracema Carvão Nunes, entre as duas alas da Praça Barão do Rio Branco.


Em 1961, foi comprado um Jeep para a Seção de Produção Animal. Em 1963, o governo territorial possuía 10 Jeeps Willys-Overland: 1 na Secretaria Geral, 2 na Divisão de Produção, 2 na Divisão de Obras, 1 na Divisão de Terras e Colonização, 3 recolhidos a Garagem Territorial aguardando reparos e 1 Jeep recém comprado aguardando destinação. Além deles, havia um Jipão Internacional. Nos anos posteriores a quantidade de Jeeps pouco aumentou. Alguns veículos novos foram comprados para substituir os que não tinham condições de tráfego.

Em pé no Jeep da Secretaria Geral, o Governador Jorge Nova da Costa abre o desfile estudantil de 13 de setembro de 1987, na Av. Fab.


Estes veículos eram mantidos na garagem para aproveitamento de peças. Em 1967, na gestão do General Ivanhoé Gonçalves Martins foi comprado o primeiro Jeep da marca Toyota para uso do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem. Em 1968, outro Jeep Toyota foi adquirido para a Olaria Territorial. Em 1969, a frota de Jeeps compreendia 25 viaturas da marca Willys e 2 da marca Toyota. Neste ano foram compradas cinco unidades assim destinadas; Residência Governamental, Divisão de Educação, Divisão de Saúde, Serviço de Administração Geral e Serviço de Municipalidade. Antes da fabricação do Jeep Willys no Brasil, o veiculo tinha que ser importado dos Estados Unidos. No Amapá rodaram alguns desses importados, todos pertencentes ao governo. Os Jeeps que se destinavam à Divisão de Obras, Divisão de Produção, Superintendência de Abastecimento do Território Federal do Amapá-SATFA, e DNER tinham guincho elétrico na parte dianteira e guincho mecânico na parte traseira. 

Em primerio plano a fotografia mostra o Governador Ivanhoé Gonçalves Martins(de preto) tendo à direta Clodoaldo Carvalho do Nascimento(Diretor de Terras e Colonização) e Odair da Fonseca Benjamim(Diretor da Escola D. Pedro I) e à esquerda Geraldo Leite de Moraes(Diretor da Educação), Roque de Souza Penafort(Prefeito de Mazagão) e o engenheiro Joaquim Vilhena Neto(Diretor de Obras). Observe o Jeep que os conduziu a Mazagão atrás das autoridades que foram inauguras seis casas do IPASE destinadas a funcionários.


Devido ao fato de viajarem frequentemente pelo interior do território, trafegando por estradas esburacadas e lamacentas, precisavam do cabo enrolado nos guinchos, com um gancho da ponta, para rebocar ou ser rebocado ou ainda ser içado caso caísse em uma depressão do terreno ou içar veículos que estivessem em situação semelhante. Por ocasião da abertura do trecho da BR-15, atual BR- 156, entre a Base Aérea de Amapá e Calçoene, o único veículo leve capaz de andar pelo campo encharcado da região era o Jeep Willys CJ 5 utilizado pelo empresário Walter do Carmo. Para vencer um lodaçal existente numa área de campo, onde sequer havia árvores que servissem de ponto de apoio para a atracação do cabo do guincho dianteiro, os operários da estrada de rodagem cortaram centenas de varas, distribuindo-as paralelamente pelo trecho a ser percorrido. O próprio empresário Walter do Carmo dirigiu o veiculo com o sistema de tração das quatro rodas devidamente acionado. Os moradores de Calçoene comemoraram bastante quando o Jeep adentrou na vila. Eles passaram a ter certeza de que finalmente iriam sair do isolamento terrestre, fato concretizado pouco tempo depois. O ex-vereador Juvenal Canto, que ao ingressar no quadro de pessoal do governo do Território Federal do Amapá foi designado para dirigir um Jeep do Serviço de Geografia e Estatística, conta o drama que viveu porque, acostumado a dirigir motor de popa, não sabia engatar a marcha à ré da viatura. Por esta razão ele sempre parava o Jeep em parte inclinada da lateral da rua. Quando queria sair bastava desengatar o freio de mão. Agiu assim até o dia em que o diretor do órgão descobriu sua peripécia. Acabou sendo transferido para o Serviço de Navegação. O Jeep sempre foi destaque nos desfiles cívicos e militares. Governadores e Oficiais das Forças Armadas abriam os desfiles em pé dentro do veículo. Em Macapá o procedimento não foi diferente. Porém, o General Ivanhoé Gonçalves Martins preferia cumprir o ritual caminhando na pista do desfile. Enquanto os contingentes estivessem desfilando ele se mantinha em posição de sentido na frente do palanque. Foi no governo dele (1967 a 1972) que os desfiles da Semana da Pátria e da Semana do Território passaram a ser realizados na Avenida FAB. Até 1966, os desfiles ocorreram no trecho da Avenida Iracema Carvão Nunes, entre as duas alas da Praça Barão do Rio Branco. 

Jeep de campanha que a Força Expedicionária Brasileira recebeu dos norte-americanos na Itália por ocasião da II Guerra Mundial. Foi usado em campanhas de reconhecimento e trazido para o Brasil após o conflito.



Um fato muito interessante aconteceu no trecho mais baixo da Rua Cândido Mendes, entre as atuais Avenidas Matheus de Azevedo Coutinho e a Nações Unidas. O perímetro estava sendo aterrado e antes disso só as lambretas e vespas trafegavam por lá. Um sujeito que encheu a cara de cana na Doca da Fortaleza voltava para casa quando duas lambretas passaram por ele tirando um fino danado. O bêbado xingou as genitoras do lambretistas e continuou caminhando. Ao perceber que dois faróis vinham em sua direção estancou no meio da rua julgando que fossem as lambretas retornando para o centro da cidade. Para azar seu, o veículo era um Jeep da Divisão de Obras que fiscalizava o serviço de abertura de valas para assentamento de tubos e expansão de distribuição de água. Para felicidade do motorista a abalroada não causou grandes danos ao “pau-de-cana”. Viveu muito tempo em Macapá um comerciante cujo estabelecimento tinha o titulo de “Bazar Bandeirante”. Ele possuía um Jeep que tinha luzes coloridas por todas as partes do veículo. À noite, era muito fácil identificar o Jeep do Bandeirante que mais parecia uma árvore de natal ambulante. Quando alguém caprichava na indumentária, o povo dizia que o sujeito estava mais enfeitado do que o jeep do Bandeirante. Em 1961, quando exercia o cargo de governador do Amapá, o pernambucano José Francisco de Moura Cavalcante, cognominado de “Zé Bonitinho”, julgou que tinha poderes para se intrometer nos negócios da Indústria e Comércio de Minérios S.A. Numa manhã de sábado Moura Cavalcante usou o Jeep da residência governamental para ir ao porto de Santana verificar se era verdade que a balança usada pela ICOMI para pesar o minério de manganês exportado estava avariada. Ao chegar ao portão da ICOMI encontrou a entrada bloqueada por uma grossa corrente de ferro. Os vigilantes da empresa indagaram o que ele pretendia e o informaram que o ingresso na área da companhia só ocorreria após a identificação do condutor do veículo e a autorização de estâncias superiores. Sentindo-se ofendido, o governador engatou a marcha ré do veículo e investiu contra a corrente, arrebentando-a e danificando a frente da viatura. Foi detido pela vigilância até a chegada do funcionário que exercia as atividades de relações públicas da ICOMI ao local do entrevero. Convencido de sua atitude não se coadunava com a natureza do cargo que exercia, Moura Cavalcante retornou a Macapá jurando que tudo faria para provar que a ICOMI estava sonegando imposto sobre minério. A atitude desrespeitosa do governador lhe valeu uma admoestação do senhor Jânio da Silva Quadros, Presidente do Brasil. Pequeno e ágil, o jeep foi usado no Amapá para trafegar nos trechos mais inóspitos da BR 156. 


Às vezes, com carga excessiva, a robusta viatura ligou o interior à capital ajudando a resolver inúmeros problemas. Ainda na fase do Amapá como Território Federal, o engenheiro Azarias Neto, prefeito nomeado do Município de Oiapoque, resolveu colocar um motor de caçamba na parte traseira do Jeep da PMO e transportá-lo para Macapá. A viagem transcorreu normalmente até que o Jeep alcançou um trecho íngreme. Ao tentar vencer o acentuado aclive o Jeep rebolou ladeira a baixo ceifando a vida do prefeito. O Jeep Willys passou a ser vendido em Macapá pela firma Irmão Zagury & Companhia Ltda., capitaneada por Moisés Zagury e Jaime Isaac Zagury, depois que a Ford do Brasil comprou a Willys-Overland do Brasil.


Por: Nilson Montoril

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Iveco e Avibras são finalistas da competição VBMT-LR de viaturas militares

Iveco LMV
LMV da IVECO
Por Ivan Plavetz
A Diretoria de Fabricação (DF), organismo do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) do Exército Brasileiro, publicou na edição do Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (17) que a IVECO e a Avibras foram consideradas finalistas da concorrência no âmbito do programa Viatura Blindada Multitarefa – Leve de Rodas (VBMT-LR).
O programa faz parte do Projeto Estratégico GUARANI, que tem por objetivo transformar as Organizações Militares de Infantaria Motorizada em Mecanizada e modernizar as organizações militares de Cavalaria.
A fase de Requisição de Propostas (RFP conforme sigla em inglês) da concorrência, gerenciada pela Diretoria de Material do Exército Brasileiro, foi encerrada no dia 23 de janeiro deste ano. As propostas foram entregues pela Iveco Latin America contendo ofertas de seus Veículos Multifuncionais Leves (LMV conforme sigla em inglês), pela Avibras envolvendo o Tupi (versão brasileira do Sherpa da Renault Trucks Defense), pela BAE Systems Land Systems South Africa ofertando o RG32M LTV e pela AM General and Plasan propondo o MLTV-BR.
Avibras apresentou viatura que vai ser enviada para Exército Brasileiro
Tupi da Avibras
Os quatro modelos cumpriram campanhas de demonstração em território brasileiro no ano passado, tendo sido avaliados no Centro de Avaliação do Exército (CAEx), na Barra de Guaratiba (RJ).
Essas viaturas pertencem à classe de veículos 4×4 com um peso máximo de 8 toneladas e capacidade de carga de 1 tonelada, bem como dotadas de espaço para uma guarnição de cinco ocupantes. Elas deverão atender rigorosos requisitos de blindagem e elevado nível de sobrevivência dos tripulantes.
As duas finalistas deverão enviar representantes à Diretoria de Fabricação, localizada no Rio de Janeiro, no próximo dia 04 de agosto para recebimento de instruções necessárias à apresentação das respectivas Propostas Técnico-Comerciais Finais, e retirada da minuta do contrato. As empresas deverão entregar as propostas no dia 18 de agosto de 2015 na própria Diretoria de Fabricação.
FONTE: T&D