Piloto Marcelos Smith, do Jeep Clube de Macapá, possui uma Bandeirante e se diz apaixonado pelo jipe |
História
A Toyota Bandeirante foi inicialmente montada no Brasil, inicialmente ainda sob o nome Land Cruiser FJ-251 (Série J5), a partir de 23 de janeiro de 1958.
Assim, o Land Cruiser brasileiro passou a ser a série J5, em contraste à série J4 japonesa. Mas a série J5 que designa o Land Cruiser brasileiro não pode ser confundida com a série J5 do Land Cruiser japonês, um Station Wagon(perua longa com quatro portas que nos anos 60 foi produzida principalmente para o mercado norte-americano, onde obteve um considerável sucesso).
A fabricação do Bandeirante no Brasil foi nacionalizada a partir de maio Maiode 1962[1]. A produção só se encerrou em Novembro de 2001[2]. Nesse período, o mais longo que um mesmo modelo de automóvel já teve de produção no Brasil, foram montadas 103.750 unidades, que sobem para 104.621 se somados os Land Cruisers montados em CKD.[1][3]
É conhecido pela sua robustez e capacidade de se deslocar em terrenos desfavoráveis aos automóveis de passeio.[1]. De 1958 a 1962, foi equipado com o motor 2F da Toyota, um 4.0 de baixa rotação a gasolina, com 6 cilindros e que desenvolvia 110 cv a 2.000 rpm. Logo se viu, porém, que a gula por gasolina desse motor diminuia o alcance do veículo excessivamente, tornando-o inviável para o interior brasileiro daqueles anos. Assim, com a nacionalização da fabricação em 1962, o modelo foi renomeado Toyota Bandeirante e equipado com o motor OM-324 (algumas fontes afirmam o motor ter sido um OM-326) da Mercedes-Benz, um 3.8 a diesel com quatro cilindros que desenvolvia 78 cv a 3.000 rpm e que rendeu o apelido de "Britadeira" ao veículo. Em 1973, o OM-324 foi seguido pelo OM-314, também da Mercedes-Benz. O OM-314 é um 4.0 de quatro cilindros a diesel que desenvolve 85 cv a 2.800 rpm. Esse motor ficaria até 1990, ano em que foi substituído por outro motor Mercedes-Benz, o OM-364. O OM-364 é outro 4.0 a diesel, mas cuja potência é de 90 cv a 2.800 rpm. Foi por causa dos motores OM da Mercedes-Benz que a linha Bandeirante de 1962 a 1994 seria chamada de série OJ5. Mas o ano de 1994 marcaria o fim dos motores da Mercedes-Benz. Naquele ano, o Bandeirante passou a ser equipado com o propulsor Toyota 14B, um 3.7 com quatro cilindros, sempre a diesel, que chega a 96 cv a 3.400 rpm.
De modo geral, o Bandeirante sofreu poucas mudanças ao longo de sua fabricação[4]. Muito ultrapassado em termos de design quando da época do Plano Real, a onda de importações abalou suas vendas em especial por causa do Land Rover Defender.[carece de fontes]
Como o veículo não atenderia às normas brasileiras de emissão de poluentes que entrariam em vigor a partir de 2002, sua montagem foi encerrada pela Toyota do Brasil.[4] A cerimônia de encerramento da produção do Bandeirante ocorreu na montadora instalada emSão Bernardo do Campo no dia 28 de Novembro de 2001 e contou com a participação de cerca de 500 funcionários da empresa.[4]
Motorizações
Período | Fabricante | Tipo | Potência (DIN) | Potência (SAE) | Torque (DIN) | Torque (SAE) |
---|---|---|---|---|---|---|
1961 à 1972 | Mercedes Benz | OM-324 | 78cv a 3.000rpm | 19,6mkgf | ||
1973 à 1990 | Mercedes Benz | OM-314 | 85cv a 2.800rpm | 94HP a 2.800rpm | 24mkgf a 1.800rpm | 26mkgf a 1.800rpm |
1991 à 1993 | Mercedes Benz | OM-364 | 90cv a 2.800rpm | - | 27mkgf a 1.400rpm | - |
1994 à 2001 | Toyota | 14B | 96cv a 3.400rpm | - | 24,4mkgf a 2.200rpm | - |
Aventureiro decide cruzar as américas em um Toyota Bandeirante
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