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sexta-feira, 11 de março de 2011

Jeep e natureza: hábitos tucujus

Cada jipeiro tem uma forma própria de lidar com seu jeep, certo? No Sul do Brasil, tem motorista que “acorda” o motor de seu bruto em dias de muito frio jogando água quente na máquina. Isso mesmo, em madrugadas geladas em cidades como Gramado (RS) diante da demora da ignição, muitos passam pela cozinha e esquentam uma panela de água para atirar sobre o motor dorminhoco. Por aqui, na Amazônia, existem outras manias, como o hábito de lavar o carro às margens dos rios, como o Amazonas e o Araguari.
Mas existem ressalvas em ambos os casos, segundo especialistas ouvidos pelo blog. No caso dos sulistas, a demora em alguns carros “pegarem” nas manhãs geladas pode estar relacionada ao congelamento mesmo de alguns componentes eletrônicos do motor, mas a água muito quente pode provocar um choque térmico e assim causar danos ainda maiores e, conseqüentemente, prejuízos.
Já para a mania amazônida de lavar o carro na maré, é preciso dizer que essa prática deixa os ambientalistas de cabelo em pé. O engenheiro florestal e advogado Eraldo Trindade, que é ex-secretário do Meio Ambiente, diz que a atitude é também ilegal, pelo risco de poluição ao meio ambiente. “A gente reconhece que o dano eventual é mínimo, seja por gotas de óleo, gasolina ou resíduos de lubrificantes, mas todo dano deve ser evitado”, explica Trindade.
Então amigo (a) é melhor prevenir e evitar aborrecimentos. Quer saber? Em qualquer lugar que a gente lave o jeep sempre vai rolar algum resíduo, então mande para a lavagem da esquina que deve ter uma licença para funcionar. Mas se gostar tanto da beira-rio, carregue um balde com água do rio e lave o carro na rua, onde a drenagem leva a água suja.

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