Os associados do Jeep Clube de Macapá começaram a discutir em assembléia geral o quesito segurança nas competições oficiais da entidade. A idéia central é aumentar a resistência das chamadas “capsulas de sobrevivência”, que podem ser garantidas com o uso de acessórios como santantônio ou mesmo das “gaiolas”.
O assunto suscita o debate, claro, pois esses itens a mais sempre geram custos adicionais. Mas a dúvida é responder a um questionamento sobre o que se busca na entidade, velocidade ou regularidade? Na primeira edição do FestJeep no Meio do Mundo, um piloto do Suriname foi acometido por um enfarte em plena prova e foi salvo pela intervenção rápida de fiscais de pista e paramédicos.
Já na edição do ano passado da mesma competição, o piloto José Maria (Avicap) capotou com seu Jeep Willys quando liderava uma das matérias da categoria Gasolina. Ele viu o mundo de cabeça para baixo, mas saiu ileso do acidente, graças ao uso de cintos de quatro pontos e da gaiola. “Mesmo assim vi que o equipamento sofreu uma fissura e vi que precisamos mesmo repensar o tipo de competição que queremos”, disse o português.
O presidente João Cruz disse que esse é um assunto que deverá dominar as próximas reuniões do Jeep Clube, que ocorrem às quartas-feiras, na Sede Campestre. “Muitos colegas defendem a volta das provas de transposição de obstáculos, ao invés das provas de velocidade. Vamos aprofundar o debate sobre esse tema depois do Carnaval”, anunciou João Sucateiro.
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