PUBLICIDADE

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Jipeiros na Coluna Argumentos, do jornal Diário do Amapá




Hora extra?

Noite de sexta-feira em Macapá, tamanha 22h, e a loja da Climacar ainda aberta e com intenso movimento de carros. Não, ninguém inventou um turno extra. É a nova mania dos jipeiros do Clube da Aventura, que reúnem a família, os carros e jogam o estresse semanal de lado. Valeu, Marcelo e Marly!

sábado, 16 de junho de 2012

Jipeiro do Ceará prepara expedição pelo Marajó e Oiapoque

O Blog registra, orgulhoso, mais um contato de um irmão jipeiro que buscou em nossa página o apoio que faltava para decidir visitar o Amapá. O jipeiro agora se chama Raimundo, é médico e mora no Ceará. Ele planeja visitar o Pará e o Amapá no mês que vem, detalhe, sozinho. Dois outros parceiros desistiram da viagem, mas ele não. Acompanhe a história dele, no e-mail original que foi enviado à nossa Redação.

Um dos jipes do nosso novo amigo é esta Toyota "jardineira"
Bom dia Cleber! 

Pesquisando encontrei seu nome a frente deste grupo que faz parte dos amantes do offroads, fiquei satisfeito depois que falei contigo devido a sua disposição e boa vontade de informar.
Estava com uma programação para sair de Fortaleza e ir até Oiapoque com mais dois jepeiros, mas infelizmente eles tiveram problemas e não vão poder ir, como eu não gosto de desistir procurei o apoio de vocês Eu já fiz coisas piores sozinho mas dividir as experiencias sempre sera mais enriquecedor.
A esposa fala que eu não me dou conta da idade que tenho...eu acho graça mas pode ser que ela tenha razão, mas ainda não sinto diferença.

A expedição se divide em quatro etapas

1-CHEGAR EM BELÉM-DIA 17 JULHO
2-IR A MARAJÓ -DIA 19
3- IR ATÉ OIAPOQUE-DIA 24 EMBARCA CARRO PARA MACAPÁ
4-VOLTAR DE BELÉM-DIA 1 OU DIA 2 OU DIA 3, PARTE DE BELÉM RUMO FORTALEZA

Quem é ele


Raimundo Pinto 55 anos , moro em fortaleza , sou médico e tenho como hobby andar pelo Brasil ,tenho duas bandeirantes ,uma jardineira e um jeep curto. Segue ai meus contatos e se alguém quiser fazer esse trajeto já ficaria mais tranquilo. Um abraço a todos

O outro jipe de Raimundo é este Toyota que também é rodado pelo mundo
E de quebra, Raimundo postou esta frase abaixo. Tire suas próprias conclusões.
Valeu Ceará!

“Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio for poluído é que o homem perceberá que não pode comer dinheiro.” 

Provérbio Chinês

Quando não tem trilha a gente faz, diz jipeiro do Amapá

O jipeiro Fernando "X do Sul" mostra nesta sequência de fotos flagradas pelas lentes do Blog Sou Jipeiro que a bordo de um Jeep Willys não tem essa história de rotina, pelo contrário, sempre dá para fazer uma nova história. Ou uma nova trilha, como ele abriu mata adentro, levando irmãos jipeiros para essa carona irada. As imagens foram feitas dias desses ao lado da sede campestre do Jeep Clube de Macapá, onde o mato vire crescendo deixando a trilha abandonada com visual sempre renovado. Veja as fotos e divirta-se com o passeio radical de nossos aventureiros.
Olha a trilha abandonada, tomada pelo mato. Um olhar mais atento vê algo diferente surgir dentro da vegetação.
Agora dá para ver um adesivo com a inscrição "Trilha Berro". É gente conhecida nossa.
Agora não resta dúvida. É um Jeep Willys abrindo caminho pelo mato.
Falta pouco para o Jeep pegar um vento na cara, digo, sair do meio do mato.
Eis que ele surge, valente e com pinta de campeão. Mais um obstáculo vencido!
Depois é só correr para o abraço. Olha como os jipeiros dão risada do feito alcançado.
Fernando X do Sul e seus "convidados", os pilotos Dênis e Pé de Ouro

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Blog Sou Jipeiro visita o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília


Aspecto do Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, voltado a valorizar a indústria automobilística do país

Mais uma etapa da trajetória desta modesta página de internet foi escrita na semana que passou, quando visitamos o Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, um templo de culto à memória da indústria automobilística brasileira e um local repleto de exemplares históricos de jipes, para, como diz aquele vídeo da internet... PARA A NOOOOSSSSA ALEGRIA! Fomos recebidos por ninguém mais ninguém menos que o presidente do Conselho Curador da Fundação Memória dos Transportes, entidade que administra o Museu Nacional do Automóvel. O advogado Roberto Nasser, 65, é do Rio de Janeiro e uma das maiores referências em conhecimento automobilístico do país.
Ele contou que o museu começou a ser instalado num galpão do Setor de Garagens de Brasília em 1998, mas a inauguração oficial só ocorreu em 2004. De lá para cá o local caiu nas graças da sociedade brasiliense e, claro, de apaixonados por automóveis de várias partes do Brasil e de alguns países do mundo. “Nosso museu tem uma média de 120 mil visitantes por ano, o que nos enche de orgulho”, comemora o curador.

A restauração de alguns modelos é registrada em fotos sobre como foram "resgatados"
Roberto Nasser enfatiza que o museu é o único no mundo dedicado à indústria do país. Para ele, isso é algo para se comemorar mesmo. Boa parte do acervo é composto por carros doados “por pessoas com consciência social”, como ele gosta de enfatizar, afinal é uma forma de dividir com quem não viveu aqueles anos dourados dos carrões fabricados no Brasil. “Estamos valorizando e perpetuando a história da indústria brasileira que o presidente Juscelino preconizou”, reforça Nasser.
As peças em exposição ganham detalhes como essa bomba de gasolina original
Para quebrar a regra do museu, voltado à memória da indústria automobilística brasileira, Roberto Nasser tem entre os seus carros honrosas exceções, como um Jaguar 1974, modelo XJ6-L e um longevo Borgward 1957, modelo Isabela, nome, aliás, de sua filha. “Boa parte das doações ao museu são carregadas de história e afetividade. Pura emoção mesmo, como um fusquinha que pertenceu a um general já falecido que pediu à esposa que só repassasse o carro para o nosso Museu”, recorda o curador.
No vidro deste Puma, o foco do Museu Nacional, ou seja, ser fabricado no Brasil
Um dos caros exemplares do Museu de Brasília é um Willys Capeta 1964, um projeto esportivo revolucionário que foi prejudicado pelo Golpe Militar de 1964. “O ano seguinte ao início do regime militar, 1965, foi o pior da indústria automobilística brasileira”, diz Nasser. O exemplar único do Capeta foi localizado no Museu de Caçapava, depois de ter tido os carburadores furtados e outras avarias, está sendo completamente restaurado. “Até a plaqueta de fabricação a gente refaz, seguindo o modelo padrão da Willys e o logotipo feito em uma ourivesaria”, explica Roberto Nasser, que acrescenta: “Neste negócio você gasta muito tempo, muito dinheiro, mas, felizmente, tem muitas emoções, o que vale a pena”.
De tão raro esse motor FNM foi restaurado completamente pela Fiat, que o devolveu para exposição
Outra informação importante repassada pelo curador do Museu do Automóvel diz respeito a dificuldade para conseguir técnicos capazes de realizar as restaurações ou mesmo a manutenção dos veículos. “Esses carros possuem distribuidor, platinado, condensadores, bobinas, enfim, mecânico para entender de tudo isso tem que ser mais velho do que eu...”, brinca o advogado.
Este bravo soldado da Segunda Guerra Mundial não poderia ficar de fora. Está passando por completa reforma
Outra raridade do Museu é um herói de guerra, o valente Jeep GPW 1942, doado pela associação VAG, Velhos Amigos de Guerra, de Brasília. Vários outros exemplares de jipes estão expostos no Museu Nacional do Automóvel, entre eles modelos únicos, completamente restaurados pela equipe de Roberto Nasser.
O Museu recebe em média 120 mil turistas por ano em sua exposição permanente
Ameaçado – Mas toda essa bela trajetória de resgate da memória da indústria automobilística nacional hoje está ameaçada de despejo, acredite se puder. É que somente agora o Ministério dos Transportes diz não reconhecer o convênio para a utilização do galpão que abriga o museu. O prédio já seria de outro ministério, o do Planejamento, que já ajuizou ação pedindo a desocupação do imóvel para no lugar montar um arquivo morto da administração federal. Pode? Há um vídeo na internet com depoimentos e manifestações de várias personalidades contra a desativação do Museu. Mas há luz no fim do túnel, felizmente. O Blog apurou que são grandes as chances do GDF (Governo do Distrito Federal) ceder uma área dentro do Parque da Cidade para a instalação do Museu.



Acompanhe mais registros da nossa visita ao Museu do Automóvel

Este Landau serviu à Presidência da República e ainda tem as bandeirinhas do "traje de gala"
Carrões que marcaram época. O porta-malas deste é quase do tamanho de um Fiat Uno
Grandes também eram essas picapes da Ford, claro por influência norte-americana
A Volkswagen também fabricou jipes, mas o Exército acabou não aprovando e a produção foi interrompida
Este modelo de jipe poderia seguir viagem mesmo se perdesse uma de suas rodas
Dá uma olhada no naipe destes carrões. Eles garantem um charme especial ao Museu Nacional
Gordini era uma graça, fale a verdade? Embalou muitos romances por este país.
Este Fusca pertenceu a um general que antes de morrer pediu à esposa que doasse ao Museu
Este é do tempo da manivela para acionar o motor. Memória viva da indústria nacional
Como o nome dizia, o Itamaraty serviu ao Ministério das Relações Exteriores. Este conduziu a rainha Elizabeth II
Miniaturas de modelos inesquecíveis também fazem parte do acervo do Museu Nacional de Brasília
O próprio curador do Museu, Roberto Nasser, não desgruda de sua Rural, uma jóia nacional

sábado, 9 de junho de 2012

Verão nem chegou e Macapá bate recorde de calor: 35º C

A bela capital do Amapá teve calor recorde neste sábado. Ainda bem que o vento sopra constantemente a cidade.
Em contraste com que que vem ocorrendo no sul do país, Macapá hoje registrou a maior temperatura deste ano segundo os dados do Instituto Nacional de Meteorologia: 35 graus, batendo o recorde anterior que era de 33,9 graus registrados nos dias 09 e 11 de janeiro. Isso significa que este verão promete ainda mais calor por estas bandas do meio do mundo. Nessas horas é sempre bom contar com um ar condicionado no carro, então vai a dica de um novo parceiro do Blog Sou Jipeiro, a FM Refrigeração. 


Segundo o proprietário do empreendimento, o empresário Fábio Muniz, para quem já tem refrigeração no jipe ou picape nunca é demais lembrar a importância de fazer uma revisão no sistema. "Especialmente com a chegada da estação da estiagem, quando a poeira aumenta e quando a troca ou limpeza dos filtros é essencial", reforça Muniz.


Outra dica importante é que existem algumas regras para o melhor aproveitamento do ar-condicionado automotivo, como por exemplo deixar o ar quente ligado alguns minutos depois de chegar em casa e só depois desligar o carro. isso evita, segundo o especialista, odores desagradáveis no sistema, coisa comum por aqui devido a grande umidade do ar.


Nunca é demais lembrar que todo esse calor e excesso de luminosidade pode prejudicar a visão de quem dirige (ou pilota) então vale o uso de um bom óculos de sol. Fábio Muniz também lembra que a FM Refrigeração também instala equipamentos de ar-condicionado em carros, utilitários e caminhões que não venham com esse opcional de fábrica. "Trabalhamos com todas as marcas e modelos de veículos e damos garantia em nossas peças e no serviço que executamos", reforça o empresário. 


Da redação
Com informações do Climatempo


Av. Antônio Coelho de Carvalho, 995 (entre Odilardo e Jovino)
Fone (96) 3242-0904 - Email: bsmunizz@gmail.com 

Não perca amanhã: Blog visita o Museu Nacional do Automóvel


Reconhece este jipe? Uma dica: Está no Museu Nacional do Automóvel e é um herói de guerra...
A direção do Blog Sou Jipeiro deixa aqui um convite para você amigo leitor. Na edição de segunda-feira, dia 11 de junho, estará postada matéria especial feita durante a visita ao Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, capital federal. Trata-se de um acervo de representantes de peso da indústria automobilística brasileira, entre eles, claro, exemplares de jipes e outros utilitários 4x4 das mais diversas origens e projetos. Combinado então? Amanhã, na hora que você acordar passe por aqui que a reportagem especial do mês estará postada. Não perca e convide os amigos, ok?

O editor.

Arraiá Jipeiro com trilha noturna no Jeep Clube de Macapá

     Foto: Blog do Pinto
A festa junina dos jipeiros terá uma trilha noturna como grande desafio e também atração
 Encabeçada pelas primeiras-damas dos jipeiros, está sendo preparada a festa "Arraiá dos Jipeiros", que promete esquentar a noite de São João no Jeep Clube de Macapá. A ideia é celebrar a tradição da fogueira, do forró, das quadrilhas, canjica, roupa caipira só que agregando a tudo isso as peculiaridades jipeiras, logo, ao invés de saltar sobre a fogueira, a ideia é fazer uma trilha noturna, já pensou? Escuridão e lama... ingredientes que garantem adrenalina, diversão e muita descontração.

O assunto foi um dos temas em pauta na reunião tradicional das noites de quarta-feira entre os associados do Jeep Clube de Macapá. Desta feita o encontro aconteceu na Lanchonete X do Sul, do casal jipeiro Fernando e Hilma, os anfritriões da noitada, regada a muitos lanches, sucos e, claro, uma cervejinha que ninguém é de ferro. Nos próximos dias o projeto do "Arraiá Jipeiro" ganha corpo, de modo que até a próxima quarta-feira o "troço" esteja alinhavado para ser apresentado à assembleia jipeira.

Então em primeira mão o Blog Sou Jipeiro aposta na realização de mais este desafio aos jipeiros, qual seja, encarar uma trilha noturna na própria área da sede campestre do Jeep Clube. Quem ainda tiver forças pode perfeitamente fazer parte da quadrilha caipira que certamente vai se apresentar nessa noitada que tem tudo para ser inesquecível. É esperar e conferir! E haja farol de milha...

As mulheres jipeiras são as maiores incentivadoras do Arraiá Jipeiro que vai abalar o mês de junho

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Expedição Climática levará informações da América à Rio+20

A expedição está percorrendo a América do Sul e estará na Rio +20 onde encontrará com o Blog Sou Jipeiro
No ano internacional das Energias Sustentáveis para Todos e realização da Rio + 20, o grupo de ambientalistas que organiza a ECOExpediçao Climatica: Marcas Sustentaveis do Brasil, que saiu do Porto de Santos no dia 8 de março com destino ao Porto do Panamá, tem arrebatado dezenas de apoios e patrocínios mostrando seu compromisso com a sustentabilidade e redução de gases de efeito estufa, bem como, a permanente luta contra o aquecimento global. A conclusão dos trabalhos culminará com a chegada do grupo à cidade do Rio de Janeiro, por ocasião da Conferência Internacional Rio +20, quando o Blog Sou Jipeiro estará presente e poderá firmar mais uma valiosa parceria, afinal o Jeep Clube de Macapá presta um relevante serviço de apoio e preservação do meio ambiente.
Temas como:
  • Arquitetura, construção de cidades sustentáveis e logística sustentável em sinergia com as questões culturais;
  • EFMM (Est. Ferro Madeira Mamoré) 100 anos Patrimônio da Humanidade;
  • Luiz Gonzaga, o Rei do Baião;
  • 400 anos de São Luis do Maranhão e 100 anos do escritor baiano Jorge Amado estão sendo colocados nos livros, papeis, revistas e documentários que percorrerão vários estados brasileiros e o Peru, Equador, Colombia e Panamá.
Entre os apoiadores estão o Mundo Off Road que fornecera toda a estrutura para os carros da expedição , preparando-os para os difíceis embates e a travessia da Cordilheira dos Andes, Grafica Nova Porto Velho e Infinito Propaganda, produzindo adesivos e toda a parte grafica para o veiculo madrinha que é um SUV Ford Ecoesport 2009 que se prepara para mudanças radicais em junho com a nova linha já lançada no mercado e mostrando a força deste veiculo sustentável nas caminhadas e subidas andinas ate o Canal do Panamá.
O grupo expedicionário será comandado pelo casal de ativistas ambientais Hercules Goes e Jacira Goes, navegadores no carro madrinha com filmagens e fotografias e outros jornalistas que seguirão o grupo coadjuvados pela experiência de Dalmo ECOExpedicoes do RJ e o pessoal da Brasilian American Society.

Acompanhe o dia-a-dia da EcoExpedição Climática

1° Dia – 11/03/12 as 13:30hs

Saída de Santos do Aquario na ponta da praia;
Destino em Bauru , cidade onde Pelė começou jogar futebool. Previsão de chegada as 21hs.

     Estradas: Castelo Branco,
Passando pela grande SP, Botucatu.
Km inicial 104200


2° Dia – 12/03/12  - Aniversário do Martin Goes, saida de Bauru as 9hs
Estrada: Marechal Rondon                                  .
Destino Campo Grande,chegada as 17:30hs (horário local)
Passamos por: Lins, Birigui, Andradina e Tres Lagoas.


3° Dia  13/03/12 saimos de Campo Grande as 7hs
Destino Cuiabå, chegando as 18hs.
Estrada: Br 163
Passamos pelas cidades:

Sāo gabriel do oeste, Rio Verde, Coxim, Rondonopolis,Jaciara, Jucimeira, Santo Antonio e Varzea Grande.


4° Dia – 14/03/12 saimos de Varzea Grande MT, as 6h (horario local)
Destino: Cacoal, chegada (18h h. Local)
Estrada: Br 174 e Br 364
Passando por, Cåceres, Pontes e Lacerda.



5° Dia – 15/03/12 saída de Cacoal quinta-feira, as 7:30h (h. Local)

Destino: PVh,chegada as 15:30h
Estrada: Br 364
Passando por:

Presidente  Médice, Ji-Parana, Ouro Preto do Oeste, Jaru, Nova Vida, Ariquemes, Itapuā do Oeste, Candeias.

Agradecimento: 

Editora Ecoturismo (http://revistaecoturismo.com.br)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Última parte da série "Os 60 anos da Willys-Overland

                              Depois do Itamaraty, versão mais luxuosa do Aero, vinha o Executivo, uma limusine
                       75 cm mais longa que o sedã, com vidro separador e placas de jacarandá
O Teimoso era um Gordini simplificado ao extremo
para os tempos de crise; a luz sobre a placa
servia também como de posição e de freio
Por Roberto Nasser
Especial para Uol carros e Sou Jipeiro

Era finamente construído, com vidro separador entre motorista e passageiros, dois ou três assentos na parte traseira, confortos como velocímetro para os passageiros, som com toca-fitas de cartucho — o último grito da tecnologia em conforto sonoro — e o pioneirismo do ar-condicionado, insuflado da parte traseira para a frente. E couro e placas de jacarandá maciço. Dela, apenas 23 unidades. 

O tempo andava, o mercado evoluía e se moldava, exigia renovação de produtos, envelhecendo a primeira geração de veículos. A Willys evoluiu os comerciais, os automóveis Aero pela bem-sucedida versão Itamaraty, mais refinada em decoração e confortos — seu lançamento, feito corajosamente em festas e com anúncios em veículos para a classe A, gerou a criação da Salles Publicidade. Após, experimentou mudar a frente, aplicando grade e faróis de Lincoln, o mais luxuoso da Ford. 


Início do fim  

Sem matriz para desenvolver tecnologia, era a única com previsível renovação de produtos, por meio de um carro médio e um pequeno econômico, os Projetos M e E. Entretanto, condição externa modificou o panorama: o governo da Revolução desdisse os compromissos de instalação pelo  Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), tornando mal visto o desenvolvimento tecnológico por empresa nacional, fomentando fusões ou absorção por fábricas maiores.  O novo cenário, a necessidade de aportes pelos acionistas — incluindo a maior, a Kaiser — para a renovação de produtos, se fizeram presentes quando a Ford fez oferta pelas ações do grupo norte-americano.
A Willys projetava um carro médio e um pequeno; este foi cancelado, mas o maior tornou-se o Corcel
depois da compra da empresa pela Ford
Edgar Kaiser, herdeiro da maior acionista, aposentara-se, tinha novo emprego, fiscal da natureza no Havaí, onde circulava em inacreditavelmente cor de rosa IKA Carabella, o argentino Kaiser Manhattan. Talvez dali decidiu aceitar a proposta da Ford — e decidiu fazer o mesmo com a operação argentina, vendida à Renault.   Aqui a Ford, segunda gigante nos EUA, era pequena, distante em estrutura e vendas da Willys-Overland, segunda maior. A compra de 35,75% do núcleo de ações permitia, como maior acionista individual, mandar na companhia.
Como se interpretou na época, com as raivas dos empregados e revendedores sócios da Pioneira, o ovo comprou a galinha. Terceira e criativa fase encerrou-se aqui.  Novo ciclo   Quarta e última fase. A Ford gastou pouco, US$ 5 milhões, recebeu muito. Objetivo principal, a fundição moderna em Taubaté, hoje base de seu programa de produção de motores e caixas de marchas para Fords brasileiros e de outros países. E mais amplas instalações industriais, a segunda maior rede de concessionários, projetos em andamento.  Destes, aproveitou o Projeto M, transformado no exitoso e lucrativo Corcel.

O Projeto E, para ser carro econômico, utilizando um novo motor com 950 cm³ e cinco mancais de apoio, descartou. Fez o mesmo com o acordo com a Alpine para fazer o modelo A110, com o novo motor que equiparia o Projeto M/Corcel, apesar de o carro ter sido mostrado no Salão do Automóvel em 1966.   Manteve como veículos de frente o Jeep, a Rural, o picape — agora chamado F-75 e vendendo muito mais que o seu, o F-100. Aero e Itamaraty, revistos, passando por simbiose com partes comuns com o Galaxie, mantiveram-se até setembro de 1970. Em 1973 revisou o motor BF-3000 e aplicou-o, com transmissão e eixo traseiro, ao Ford Maverick. Manteve o motor em produção até 1976, quando substituiu pelo Projeto Georgia, o OHC de quatro cilindros e 2,3 litros, aplicado aos comerciais herdados à Willys.
A Rural findou-se em dezembro de 1977; Jeep e picape em março de 1983.  Memória   Deixou marcas de comportamento difíceis de apagar. Além da coragem, da crença, do empurrão pelo crescimento da indústria nacional de autopeças, patamares difíceis de ser repetidos, como a preocupação em adquirir unidades antigas para preservar — Overland 1906, Willys Knight 1928 e Willys Whippet 1929. Foi a primeira em agir positivamente para a descentralização industrial do Sul, implantando fábrica em Jaboatão dos Guararapes, perto de Recife, PE — recém-adquirida pela Fiat, verdadeiro tíquete de entrada para a expansão industrial da empresa pelo novo programa governamental de incentivos à indústria automobilística no Nordeste. 

Na placa dos sedãs Aero e Itamaraty e no anúncio da Rural, o logotipo da Ford, que herdou
componentes mecânicos para outros modelos
Pearce permaneceu no Brasil dirigindo a Kaiser Steel, um dos braços da corporação, depois voltou aos EUA. Faleceu há poucos anos, ainda dirigindo seu Lamborghini e pilotando avião com motor a pistão.   Os automóveis para coleção — os citados Overland, Willys Knight e Whippet — e o Capeta foram cedidos pela Ford ao Museu Nacional do Automóvel, em Brasília, DF. Lá também há Dauphine, Gordini, Aeros 1962 e 1963, Rural Luxo 1970, intocada unidade de Executivo, o único Willys Gávea e um gerador de luz com motor Dauphine. O protótipo do Alpine A110, um dos Marks I e o Mark II, chamado Bino, estão preservados pelo publicitário Mauro Salles em São Paulo. 
Conversando com meu tio Rubens Vieira de Oliveira, economista, duas vezes Secretário de Fazenda do Espírito Santo, perguntei sobre o que significava a chegada da indústria automobilística no Brasil, a motorização, a democratização da mobilidade pelo início do acesso ao automóvel. Que marca teria sido mais importante naquele tempo?  Pensou um pouco e respondeu com pergunta: "Você conhece alguém chamado Volks? Simca? Vemag? Não. Há Mercedes, há Romeus, mas nada a ver com indústria. Mas Willys há muitos, até deputado federal, não é?"

terça-feira, 5 de junho de 2012

Para onde ir em julho, jipeiro? Nova Enquête no ar!

A proposta de viajar em grupo alimenta o "navegador" de aventuras de qualquer jipeiro
Amigo jipeiro e internauta. O Blog Sou Jipeiro coloca no ar mais uma consulta de opiniões, que no jargão do jornalismo chamamos de "Enquête". Essa agora quer saber sua opinião sobre qual região do Brasil ou fora dele os jipeiros do Amapá devem ir nas férias de julho. Claro que os inúmeros aventureiros de outras partes do país que nos dão a moral de serem nossos leitores estão convidados a nos acompanhar. As opções são apenas quatro, fazer o que, é o qu eo provedor do Blog disponibiliza. Escolhemos regiões como "Guianas", "Nordeste", "Centro-Oeste" ou "Amazônia". Para que fique bem entendido, vai uma especificação.


"Guianas"

Compreende qualquer uma das três, cujas capitais são Caiena, Paramaribo e Georgetown. Ou mesmo um giro pelas três, a Francesa, o Suriname (antiga Guiana Holandesa) e a República da Guiana (antiga Inglesa);

  



"Nordeste"

Compreende um circuito pelos principais destinos de lá, com direito aos Lençóis Maranhenses. A idéia é fazer Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.





"Centro-Oeste"

Claro, inclui visitar o Tocantins e Goiás, com suas chapadas e balneários de águas quentes. Mas tem muita coisa para ser explorada nesta região, como o Pantanal.




  

"Amazônia"

Seria um tour por Estados vizinhos, saindo do Amapá pelo sul, Jari, e de lá acessando o Pará (Rodovia Cuiabá-Santarém) e o Amazonas. A partir disso outras localidades no interior da maior floresta tropical do planeta.


  
Como votar

Combinado? Passe lá e vote, a pesquisa fica no ar por uma semana. Fica no alto da coluna da direita desta página. Vote mesmo e convença os amigos a votar. Vote, vote, vote...

O editor.