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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Resultado da Enquête da semana

Nossa primeira enquête foi a respeito da eleição da melhor trilha do Amapá. Estavam concorrendo Expofeira, Castanhais, Pancada do Camaipi e Berro. A mais votada foi Pancada do Camaipi, com 45% dos votos dos internautas. Em segundo lugar ficou a Fazenda Berro, com 28%, Castanhais em terceiro com 16% e Expofeira em quarto com 11%. Obrigado por votar. Já tem enquête nova lá embaixo, viu?

Arquivo do Blog: Eis 20 motivos para ir à Serra do Navio

Nos anos 70 e 80 qualquer estudante ouviu falar na pequena vila de Serra do Navio, na região Centro-Oeste do Amapá. O lugar figurava nos livros de geografia como uma das maiores jazidas de minério de manganês do país. Modelo de urbanização, de saneamento, de gestão de recursos humanos e de qualidade de vida de seus moradores, a Serra do Navio acaba de ser tombada pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional) e deverá passar por uma revitalização.
Todo jipeiro que se preza já visitou as estradas de terra e as trilhas daquilo que outrora dava acesso às minas que naquela época, eram usadas por veículos fora-de-estrada ou picapes 4x4. Quem ainda não foi lá é bom incluir na sua planilha, no painel de seu possante, especialmente se fizer um dia de chuva. É que a estrada vai ficar irada, escorregadia, um prato cheio para testar a versatilidade de seu bruto. Ah, as mamães não gostaram da chuva? Liga não, pois lá, assim como em muitas cidades amazônicas, logo pára de chover e aí tem um monte de opção de lazer.
O blog listou vinte motivos para que um ou mais jipeiros possam rumar para a “cidade-alta”, ou “terra do manganês”. Para sentir o clima do que estamos falando, sabe o que está escrito na placa de boas vindas na entrada da cidade? “SORRIA! BEM VINDO A SERRA DO NAVIO, LUGAR DE GENTE FELIZ”.

1. Clima de montanha




Falei em cidade alta, não foi? Na vila de Serra do Navio basta amanhecer o dia para que o turista logo observe que o clima é de montanha mesmo. Tem sempre uma serração (ou neblina) encobrindo a paisagem, principalmente se tiver chovido na noite anterior. Os carros ficam cobertos por uma camada fina e branca de uma garoazinha.








2. Torre

Trata-se da mais alta montanha da região em que se pode chegar dirigindo um carro. Aliás, atualmente, diante da falta de atividade industrial por lá, o antigo parque de comunicação da mineradora Icomi está bem largado e só com tração nas quatro é possível subir a trilha. Ainda é possível usar o mirante que dá uma vista maravilhosa do lugar. Tem ainda um heliporto com o “I” da empresa, torres, radares, casa de força e cabos de sustentação. Se o GPS do seu carro estiver ligado, vai marcar 284 metros de altitude em relação ao nível do mar.




3. Cidade urbanizada
Com pouco mais de 3,7 mil habitantes, a Vila Serra do Navio foi projetada pelo arquiteto brasileiro Oswaldo Bratke para abrigar os trabalhadores da Indústria e Comércio de Minério – Icomi. A idéia era que a cidade privada fosse alto-suficiente em quase tudo. Tinha cinema, supermercado, lojas, clubes sociais, escola, piscinas e balneários. A empresa começou a preparar sua saída e o lugar virou município. Ganhou novos moradores e começou a perder a identidade. Ameaçada de virar uma cidade fantasma, ganhou novo fôlego com a instalação de novas empresas e, mais recentemente, com o tombamento pelo Iphan.

 



4. Casas têm telas
Tudo bem que a vila já não é mais aquele modelo de saneamento do passado, quando não se via mosca nem pernilongos, mas tem uma característica original das casas da Icomi que os moradores preservam até hoje – e até ampliaram – que é a instalação de telas nas janelas, portas e até nas varandas, como essa da casa da foto.








5. Banho no Cachaço
Calma, não escrevi errado e nem sou nenhum pinguço não. Cachaço é o nome deste igarapé maravilhoso que tem uma água gelada, uma natureza intocada e a Pousada Borboleta, onde se come uma caldeirada de filhote divina. A garotada pode fazer de tudo, de uma peladinha na grama a “tentar” andar de canoa. O acesso se dá pegando um ramal à esquerda antes de chegar na ponte de concreto sobre o rio Amapari, praticamente o portão de entrada de Serra do Navio. No caminho até o balneário é possível encontrar chácaras e sítios que sempre tem alguma coisinha para vender, como mel de abelha, pupunha, cupuaçu e até pão caseiro. (hum...)


6. Pedra Preta
Este é o nome do mais tradicional balneário de Serra do Navio. Era lá que se organizava a maior festa de final de ano, a Festa da Mina, que marcava o início das férias coletivas. Amigo, naquele tempo o churrasco era farto e a cerveja no balde, tudo de graça. Hoje em dia existem algumas casas por lá, mas ainda tem muito espaço para o lazer e a diversão. Claro, tem a parte mais larga do rio Amapari, onde o banho é divino. Só tem que tomar cuidado com a correnteza e as pedras no fundo. Por falar nelas, entre outubro e dezembro o nível das águas baixa bastante e dá para ficar se tostando sobre as pedras maiores.

 

7. Futebol na lama
Se jipeiro gosta de lama, filho (ou sobrinho) de piloto também adora pisar na argila. Dá uma olhada nessa nova modalidade de futebol na lama. É garantia de muita gargalhada e videocassetadas daquelas...



8. Nativos amigos



Toda a exuberância do Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, que praticamente inicia em Serra do Navio, inspira a garotada a fantasiar-se de índio waiãpi, com direito a arco e fecha e tudo mais. Esse “nativo” da foto é meu filho Bruno, de 10 anos.










9. Água Fria



Para muita gente a viagem à Serra do Navio pode significar uma “iniciação” em banho de rio com água fria, aliás, gelada amigo. Tem até um balneário com esse nome, o “Água Fria”, que na verdade fica a 13 quilômetros de Serra do Navio, mas pertence ao vizinho município de Pedra Branca do Amapari. Até a pequena Bruna, de um aninho, encarou um banho lá ao lado do irmão Breno, olha só.






10. Manganês




A terra do manganês não poderia deixar de render uma homenagem a esse mineral que deu fama ao lugar. Na praça central da cidade existe uma pedra gigante de manganês e quem vai lá não deixa de tirar uma foto em frente ao “monumento”.









11. Pôr-do-sol



É um dos mais lindos do mundo... (nasci lá, fazer o quê). Na verdade por ser um lugar mais alto, escurece mais cedo lá. Essa foto, tirada por volta das 18h30 mostra que a noite se aproximava e o frio logo iria chegar.




12. Lagoa Azul



Muitas das minas abandonadas da Icomi foram inundadas por água pura, mineral dizem. Essa era a mina T-20 e como as máquinas cavaram muito fundo em busca do minério, alcançaram lençóis freáticos a mais de 40 metros de profundidade. O banho é delicioso, apesar de amedrontar muita gente que vê o fundo muito distante.



13. Mirantes




Em algumas montanhas os organizadores tiveram a preocupação de instalar mirantes como este na Torre, de onde se vê que Deus foi generoso com essa região.




14. Lama



Como a maioria dos passeios é feita por estrada de terra, quando chove aparecem “pistas” para os jipeiros praticarem suas habilidades. Este “zerinho” feito com o jipe Mahindra, mostra que nem sempre chuva é sinônimo de final de brincadeira.





15. Passeio de trem
Se por acaso você tiver alguém na comitiva que não gosta dos solavancos da viagem pela estrada de chão, dê a essa pessoa a opção de ir de Macapá a Serra do Navio de trem. Não tem buraco, claro, e o visual é maravilhoso. Os trens saem pela manhã às segundas, quartas e sextas-feiras, da estação em Santana.





16. Memória

Em muitos lugares de Serra do Navio é possível viajar na história e recordar dos áureos tempos da lavra de minério e do quanto representou para muita gente fazer parte de uma empresa de ponta. Aliás, muita gente conta que só teve uma assinatura na carteira de trabalho. Mas essa relíquia da foto, apesar de ter feito incontáveis viagens à Serra, está no quilômetro zero da Estrada de Ferro do Amapá (EFA), em Santana. Era uma velha ambulância Chevrollett que podia andar na terra ou sobre os trilhos.

17. História



Ir à Serra do Navio é um mergulho na história da ocupação da Amazônia. Nesta imagem aérea feita nos tempos em que a cidade faturava milhões de dólares para o poderoso Grupo Caemi, do megaempresário Augusto Antunes.




18. Alojamento CCH

Se a estrutura das casas era um convite a uma vida tranqüila para as famílias de funcionários da mineradora Icomi, os solteiros não focavam por baixo. Na verdade ficavam “em cima”. É que os técnicos de nível médio e superior moravam na vila administativa denominada “Staff”, que tinha desde piscinas a saunas, passando por quadra de tênis e pista de boliche. Os caras estavam “podendo”.



19. Trilhas a pé


Se os jipeiros adoram a Serra, que o digam os turistas de aventura, do tipo mochileiros. Existem inúmeras trilhas a serem percorridas. O lugar também é disputado por muitos jornalistas, como esse cinegrafista da foto, que escalou uma pilha de minério de manganês estocado na área industrial atrás de uma boa tomada.



20. Celebridades

Além do editor deste blog, que não é lá grande coisa, tem gente famosa que nasceu na Serra do Navio, sabia? Esta jornalista da foto é a Flávia Freire, que foi garota do tempo da Rede Globo e que atualmente é uma importante apresentadora da emissora carioca. Tem ainda a vocalista da banda Pato Fu, a bela Fernanda Takai.
Além delas, tem o ex-presidente da OAB-AP, Washington Caldas, o deputado estadual Manoel Brasil, a ex-primeira-dama do Amapá, Janete Capiberibe, entre outras personalidades.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Jipeiros amapaenses passarão Carnaval em Óbidos (PA)


A direção do Jeep Clube de Macapá confirmou para o mês de março mais uma expedição para fora dos domínios do Amapá. Será a quarta edição para a cidade de Óbidos, no Pará, que possui um dos mais descontraídos carnavais da região. Até o momento 16 veículos estão oficialmente inscritos para a viagem, que será feita entre os dias 4 e 9 de março.
Segundo o presidente do Jeep Clube, o empresário João Cruz, são vários os motivos que levam a cada ano mais foliões jipeiros para aquela bucólica cidade às margens do Rio Amazonas. "Primeiro que é uma cidade absolutamente hospitaleira e muito segura. Nestes três anos que já fui passar o Carnaval lá nenhum incidente de violência foi registrado", diz o popular João Sucateiro.
Entre outras "vantagens" está a viagem, feita pelo trecho Sul da rodovia BR-156, de Macapá rumo a Laranjaldo Jari. De lá, acessa-se de balsa a cidade de Monte Dourado, do lado paraense e aí segue-se até Almerim e Monte Alegre. Novamente de balsa chega-se à Prainha e de lá é possível conhecer várias cidades paraenses até chegar a Óbidos.
Na edição de amanhã deste blog, vamos coletar opiniões de quem também já levou a família para passar a quadra momesca em Óbidos. Passe aqui e confira.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Diário do Amapá se redime com jipeiro






O jornal Diário do Amapá publicou na Coluna Argumentos, uma foto-legenda mostrando uma performance do nosso associado Walmir, o popular "Careca", depois que ele venceu o piscinão de lama da pista do Parque de Exposições de Fazendinha.
Leia a íntegra da nota que você vai entender.






A coluna faz justiça ao jipeiro Walmir “Careca” que saiu em uma foto no ano passado neste espaço, depois de ter seu carro sugado pela lama na orla de Macapá. Na ocasião, o título da foto-legenda foi “A lama venceu”. Ele não gostou nem um pouco. Mas ontem, a coluna fez este novo registro durante o evento Rally 4x4 Trilha Norte, em que o piloto venceu todos os obstáculos. Está 1 a 1.

Dicas para fazer uma trilha num 4x4

1- NUNCA ENTRE NA TRILHA SOZINHO

Por mais que o caminho pareça leve e você ache que tem um carro preparado, vá sempre com pelo menos mais um jeep. A companhia torna a aventura mais divertida e você ganha força extra nas horas difíceis. Se o jeep quebrar ouatolar, existe alguém para buscar socorro ou ajudá-lo a sair do buraco.

2- USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA

Um dos erros mais comuns, e isso não se aplica só aos iniciantes, é soltar o cinto de segurança ao entrar na trilha, por achar que não há perigo longe do trânsito. Muito pelo contrário, na trilha, dificilmente se sabe o que aparecerá depois da próxima curva, um simples buraco ou um toco no meio do caminho poderá causar um acidente grave.

3- ABASTEÇA SEMPRE ANTES DE ENTAR NA TRILHA

Por mais econômico que seu 4x4 seja, abasteça antes de entrar na trilha. O terreno irregular altera muito o consumo do veículo, nos trajetos mais difíceis (como lamaçais e longos areões) ele pode até triplicar.

4- LEMBRE-SE SEMPRE DA PLANILHA

Se você vai percorrer uma trilha que desconhece, siga uma planilha ou alguém que saiba monta-la. Dessa forma, você saberá como voltar caso se perca ou não chegue a lugar algum.

5- NÃO SE ARRISQUE A TOA

As situações de perigo são tentadoras, mas podem ter consequencias fatais. Se você não tem experiência, procure um caminho alternativo em vez de tentar vencer obstáculos difíceis. Mesmo se você se julga experiÊnte, ultrapasse apenas depois que certifica-se que a manobra é segura.

6- NÃO ESQUEÇA OS MANTIMENTOS

As viagens for a de estrada são cheias de imprevistos. A estrada tranquila na ida pode se transformar num mar de lama na volta, com uma simples chuva. Por isso esteja sempre preparado para passar uma noite no mato, mantendo seu jeep abastecido com água, alimentos não perecíveis, agasalhos e cobertores.

7- FAÇA CURSOS

Mesmo quem já esta com o pé na lama há muito anos tem sempre o que aprender. Assim, fique de olho nos cursos que podem ajuda-lo na trilha. Há aulas de pilotagem, noções de mecânica e de primeiros socorros. Maiores informações no site do Jeep Clube Campinas.

8- TENHA BOM SENSO

Nunca aja por impulso ou para impressionar os colegas de trilha. Antes de tomar qualquer atitude, pense, repense, analise por todos os lados os riscos e as possibilidades. Pode demorar mais, mas garante a saúde fisíca e financeira no final da jornada.

9- MANTENHA DISTÂNCIA

Em um comboi fique o mais longe possível do carro da frente, sem perde-lo de vista. A distância pode evitar acidentes em casos de obstáculos repentinos. Também lhe dá espaço para pagar embalo em uma subida, por exemplo.

10- LEVE PEÇAS SOBRESSALENTES

Mesmo que você não tenha noções de mecÂnica, leve peças sobressalentes; sempre haverá alguém no grupo que sabe dar um jeitinho de fazer o jeep chegar ao final da trilha. Pergunte ao seu mecânico o que levar. Providencie também uma cinta ou cabos ou cordas grossas, caso seja necessário rebocar o jeep.

11- CUIDE DE QUEM VEM ATRÁS

Há regras para andar em comboio. Uma delas é ser reponsável pelo carro que vem atrás. Fique de olho no retrovisor, conferindo a cada minuto onde está o jeep de trás. Caso o perca de vista, pare e espere até ele aparecer. O jeep da frente vai agir da mesma forma com você, até que todos percebam o problema.

12- REVISE O JEEP NO FINAL

Se a trilha tiver muitos obstáculos, dê uma olhada geral no jeep antes de voltar ao asfalto. Veja se não existe alguma vaaria, vazamento ou mangueira solta. Já em casa, mande lavar o jeep o mais rápido possível, para impedir que o barro seque e fique fortemente grudado nos sistemas mecânicos. Vale a pena também alinhar e balancear as rodas.

13- ASSOCIE-SE A UM JEEP CLUBE

Mesmo que você não seja afeito a reuniões sociais, vale a pena frequentar um jeep Clube. Assim, você terá companhia para os primeiros passeios e aprenderá com quem tem mais experiência.

Dicionário Off Road










OFF ROAD

"Fora de Estrada" em inglês, esportes off road são aqueles praticados em trilhas, matas, enfim, em locais não servido por estradas asfaltadas.

TRAÇÃO 4X4

Sistema de tracionamento de um veículo onde as quatro rodas possuem tração.

SANTO ANTÔNIO

Dispositivo em forma de arco, fixado interna ou externamente a um veículo, cuja função principal e proteger os ocupantes do mesmo no caso de capotagem.

PATESCA (CATARINA)

Roldana utilizada para auxiliar o uso do guincho, tirando os veículos de situações que esteja encalhado ou preso em alguma dificuldade.

PILOTO

Pessoa que dirige um veículo.

NAVEGADOR

Pessoa que vai ao lado do piloto durante uma prova, dando orientações da direção a seguir, tempo de prova, etc.

ZEQUINHA

É aquele sujeito que esta sempre no banco de traz de um jeep, e tem como função principal abrir/fechar porteiras e auxiliar o piloto e o navegador. Normalmente não deve e não pode opinar sobre a navegação e a pilotagem.

HI LIFT

Macaco especialmente criado para o uso off road, possui um curso e um sistema de funcionamento que facilitam a suspensão dos veículos para a troca de pneus e também podem auxiliar na retirada de atoleiros e erosões.

KING

Pequeno morro de terra, que pode ser ultrapassado com veículos off road.

GAIOLEIRO

Praticante do esporte off road, cujo veículo e uma adaptação de motor VW em uma estrutura tubular chamada "Gaiola".

PX

Radio faixa cidadão (11 metros) utilizado pelos jeepiros.


BOTINA

Amplificador de sinal de radio utilizado por alguns jeepiros em seus PX.

Jeep Clube de Macapá promove bingo beneficente

Os aventureiros do Jeep Clube de Macapá abraçam mais um trabalho social, desta feita para angariar recursos para o Instituto do Câncer Joel Magalhães, o IJOMA. No próximo domingo promovem em parceria com a Paróquia Jesus de Nazaré, em Macapá, um bingo beneficente que irá sortear diversos prêmios entre os participantes.
Segundo o presidente do Jeep Clube, o empresário João Cruz, conhecido como João Sucateiro, esta é a segunda ação social que a entidade abraça este ano. A primeira foi na Força Tarefa de Combate à Dengue, que aconteceu no último dia 21 de janeiro, no bairro Novo Horizonte. “A gente desta vez uniu esforços para arrecadar os prêmios que serão sorteados no domingo e graças a Deus tudo deu certo, pois nossa entidade ganhou credibilidade”, diz o presidente.
Os prêmios a serem sorteados serão 1 moto, 2 bicicletas, 1 fogão, 1 máquina de lavar roupas, 1 ventilador de pé, 1 aparelho DVD, 1 aparelho celular, 1 liquidificador. O evento ocorre após a missa da noite da Igreja Jesus de Nazaré, no salão paroquial. O Jeep Clube de Macapá foi fundado em dezembro de 2004 e congrega democraticamente todos os perfis de associados, reunidos para perseguir aventuras na lama, mas abraçar causas sociais.


Histórico do Jeep Clube de Macapá


O Jeep Clube de Macapá foi fundado em dezembro de 2004, legitimando aquilo que já era uma realidade, apesar de informal, que era a reunião de amigos aventureiros que costumavam reunir as famílias em balneários, sítios ou fazendas desde que a condição de acesso fosse ruim, ou seja, que possibilitasse o uso da tração nas quatro rodas de seus jipes ou picapes.
Desde a primeira formatação, a idéia sempre foi congregar democraticamente todos os perfis de associados, reunidos não apenas para perseguir aventuras na lama, mas abraçar causas sociais. Logo surgiram novas adesões e apoios oficiais. O primeiro presidente foi o empresário Manoel Mandi, que também era deputado estadual, eleito pelo Partido Verde. Mas ele sempre soube separar muito bem uma atividade da outra, galgando o respeito de todos os sócios.


As primeiras aventuras organizadas pelo Jeep Clube de Macapá foram expedições ou passeios por trilhas dentro do Amapá, como a Rota dos Castanhais, para a Cachoeira de Santo Antônio, no município de Laranjal do Jari. Além disso, vieram aventuras para as trilhas mais disputadas, como Pancada do Camaipi, Pinhal, Serra do Navio e outras localidades.
O Jeep Clube ganhou um quiosque na orla de Macapá, na Praia do Araxá, onde organizou suas reuniões ordinárias e extraordinárias, às quartas-feiras. Aliás, essa tradição permanece até os dias atuais, seja para deliberar sobre o planejamento de suas atividades ou para confraternizar os associados. Depois vieram as viagens para fora do Amapá, como para os Lençóis Maranhenses, para a Transamazônica, Santarém, Óbidos e depois para o Rally das Savanas, no Suriname.
Mas foi desde a realização de um primeiro evento oficial, o Rally do Meio do Mundo, no Parque de Exposições de Fazendinha, em 2003, que o Jeep Clube mostrou sua capacidade de agregar a sociedade e dar respostas na divulgação positiva do Amapá. Uma pista in door foi montada no interior do parque, passando a abrigar provas de transposição de obstáculos e depois contra o relógio.

Profissionalismo - No ano seguinte, o presidente do Jeep Clube e alguns associados foram à cidade de Brusque (SC) ver de perto o maior evento “off-road” do país, a Fenajeep. Todos ficaram impressionados com a dimensão da festa e do quanto este esporte atrai espectadores. Em 2006 mais associados amapaenses passaram a visitar o evento de Santa Catarina, ocasião em que surgiu a idéia de pedir apoio para construir uma pista semelhante, com cronometragem oficial e uma disputa organizada.
Foi quando Macapá sediou o I Festjeep 2009 no Meio do Mundo, inaugurando a pista do Parque de Exposições de Fazendinha e reunindo competidores de vários estados brasileiros e de países vizinhos, como da Guiana Francesa, do Suriname, da República da Guiana e de Trinidad e Tobago. Um piloto da Paraíba, conhecido como Cariri, em seu Troller amarelo pulverizou todos os tempos.
Em 2010 foi a segunda edição do Fest Jeep no Meio do Mundo, atraindo muita gente para a pista do Parque e revelando novos talentos locais, com as primeiras colocações ficando apenas para pilotos do Amapá. Gilson Cohen levou o troféu na categoria Willys; Rogério Lacerda foi o campeão entre os veículos movidos à gasolina; Dênis Roberto foi o vencedor entre os competidores a diesel; e Mirla Rocha Cruz foi a campeã entre as mulheres.
Mas os troféus ou recordes de tempo não são a principal alegria dos jipeiros amapaenses. Eles gostam mesmo é de fazer filantropia. Nesses anos todos, muitas foram as ações sociais e enormes conquistas. Aliando-se a clubes de serviço e entidades civis, o Jeep Clube de Macapá apoiou campanhas de vacinação, de combate à dengue, de paz no trânsito, arrecadação de donativos, de fraldas para a Casa da Hospitalidade, atuou em enchentes no Sul do Amapá, nos atoleiros da BR-156 e promoveu bingos beneficentes para o Instituto do Câncer Joel Magalhães. Um dia histórico foi vivido por ocasião do Desfile da Independência, no Sambódromo de Macapá, quando os jipeiros encerraram a programação, arrancando aplausos das arquibancadas.
No início de 2011, o clima de fraternidade e amizade conduziu a entidade a fazer uma transição tranquila para uma nova gestão, tendo à frente o empresário João Cruz, conhecido como João Sucateiro, que era o vice na diretoria anterior. Tamanho entendimento fez com que a categoria já antecipe o nome do próximo presidente, que será o empresário José Maria, da Avicap.