Como editor deste Blog, telefonei dia desses, em plena noite – mais precisamente às 20h42 – para o celular do jipeiro José de Andrade, o popular Papagaio, um dos mais experientes pilotos e um conceituado mecânico da cidade. Diante do avançado da hora e respeitando os cabelos brancos do amigo, fui logo indagando se ele estava descansando ou se poderia me atender. Diante de seu consentimento, falei do que se tratava, era para pedir o telefone de outro associado -seu amigo pessoal. Ele forneceu e depois disparou: - Pensei que era algum carro quebrado que a gente ia já para lá!
Tá certo que ele é profissional, que ganha a vida com seus serviços de mecânico, mas pelo que conhecemos dele o que o movia era apenas o espírito de um autêntico jipeiro, ou seja, ser solidário e estar disposto a ajudar um companheiro em dificuldade. Na verdade, em todo esse tempo que conheço o Papagaio, ele sempre se posiciona como uma indefectível solicitude, uma despojada amizade, uma despretensiosidade ímpar e uma habilidade rara para tirar todo mundo do prego mesmo que debaixo de muita lama.
Parabéns Papagaio, você é o cara!
O editor.
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