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sexta-feira, 30 de março de 2012

Agora é real: nova Blazer apresentada no Salão de Bancoc

Do Uol Carros, em São Paulo (SP)
Chevrolet TrailBlazer 2013: em formato real, a nova Blazer surge com grade bipartida na Tailândia
Exatamente uma semana após acabar com o mistério sobre o visual final da nova Chevrolet Blazer (reveja as primeiras imagens computadorizadas aqui), a GM mostrou uma unidade real da nova geração do SUV no Salão de Bancoc, evento automotivo anual que ocorre na capital da Tailândia.

Chamado de TrailBlazer no exterior, o carro projetado e desenvolvido aqui no Brasil tem até preço: custará 1.059.000 bahts (valor na moeda tailandesa que equivale a cerca de US$ 34.400 dólares ou R$ 62.600, para a versão LT com motor Duramax 2.5); 1.249.000 para a 2.8 LT 4x2 (cerca de R$ 73.815); 1.269.000 para a 2.8 LT 4x4 (R$ 76.770); 1.389.000 para a 2.8 LTZ (R$ 82.090); e, finalmente, 1.489.000 bahts (exatamente R$ 89.999) para a completa 2.8 LTZ, sem considerar qualquer taxa ou imposto.

O salão tailandês é pequeno, distante e limitado em termos de importância e de novidades apresentadas. Mas tem sido atraente para o mercado brasileiro por antecipar lançamentos importantes do segmento de utilitários médios -- o país é, relativamente, o maior consumidor mundial deste tipo de veículo. Assim, a GM tratou de repetir a estratégia da última edição, quando apresentou por lá a picape Colorado para somente meses depois lançá-la como S10 aqui no Brasil.
Assim, espere a mesma estratégia para a nova Blazer, que pode dar as caras no Brasil logo no Salão do Automóvel de São Paulo para, depois, estrear de fato no mercado local.
Além do Brasil, o SUV estará presente nos mercados australiano (com o logo da Holden) e do Oriente Médio, entre outros.

MAIS DETALHES DA NOVA BLAZER


Foto 13 de 14 - Motorização, no exterior, fica a cargo da família Duramax, de 2,5 ou 2,5 litros, com tração 4x2 ou 4x4 Divulgação

BLAZER DESMENTE TRAVERSE

Como UOL Carros adiantou, a nova Blazer conta apenas com as versões LT (sigla intermediária da linha atual da marca) e LTZ (topo da gama) -- ao menos inicialmente -- sendo um modelo, em tese, mais bem-equipado que a picape S10 da qual deriva.

No exterior, a motorização fica a cargo da família Duramax (de quatro cilindros), com blocos de 2,5 litros (152 cavalos e cerca de 36 kgfm) e 2,8 litros (180 cv e 48 kgfm com câmbio automático de seis marchas, ou a mesma potência com torque de 45 kgfm e câmbio manual de cinco marchas).

TRAVERSE RASGOU O RG DA CHEVROLET

No Brasil, deverão ser mantidas as atuais opções: o 2,4 litros flex de 147 cavalos com etanol e torque de 24 kgfm e o mesmo 2,8 l citado acima, também com câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis e tração 4x2 ou 4x4 com reduzida.

O interior mantém a qualidade de materiais da S10 (plástico duro, mas bem executado e detalhes revestidos de couro ou algo mais nobre), mas pode ter itens de conveniência acrescidos. Há espaço para sete ocupantes acomodados em três fileiras de assentos.

Infelizmente, fica difícil defender o projeto da GM do Brasil. Isso porque também nesta quinta-feira, mais cedo, a matriz americana revelou as imagens da reestilização do grandalhão Traverse, SUV médio-grande que também leva sete pessoas, mas que é exclusivo do mercado norte-americano.

O modelo estreia no Salão de Nova York (mais bem localizado e badalado que o par asiático) na próxima semana e deve pregar uma pequena revolução por conta de um aspecto: o Traverse abandona a grade bipartida e os faróis assimétricos e espichados, que conferem o "carão" largo que todo Chevrolet tem atualmente.

Embora tenha provocado estranhamento na crítica especializada norte-americana, que o acusou de lembrar demais rivais como Ford Explorer e VW Touareg, o Traverse optou por visual mais contemporâneo e menos controverso com o claro objetivo de melhorar nas vendas. A GM mandou avisar, inclusive, que este será o padrão para os novos SUVs e crossovers da Chevrolet. Será?

Se assim é, ou assim será, qual o motivo da nova Blazer -- projeto novo e tão ou mais recente que o do Traverse (que, repetimos, é apenas uma reestilização de meia-vida) -- ostentar a barra longitudinal dividindo a grande frontal e suportando a gravata dourada? Se a cara do modelo ianque é o novo denominador da marca, pode-se dizer, então, que a Blazer já nasce envelhecida? Ou a GM terá duas identidades diversas, uma para mercados desenvolvidos, outra para emergentes? Aguardaremos os próximos capítulos.

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